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Amanhã terá início o Campeonato Brasilei­­ro de Futebol da Se­­gun­­da Divisão. O Pa­­raná Clube que deixou a desejar no Estadual, terminando em quarto lugar – posição ruim para uma equipe que tem a pretensão de voltar à elite do Bra­­sileirão –, ficando evidente a necessidade de reforços, principalmente, no ataque.

Com o numerário, no entanto, em baixa, as opções foram para jogadores que ainda não conquistaram prestígio em nível nacional, a exemplo de Washington (o Coração Valente, hoje no São Paulo) e Borges (jo­­gador que vem jogando o fino da bola no Grêmio de Porto Ale­­gre), que chegaram em condições parecidas ao Durival Britto e Silva.

Isso poderá ser, portanto um trunfo do Tricolor da Vila Capa­­nema, que viveu no início desta semana momentos difíceis, quando o bicho quase pegou por conta dos boatos que apontavam a renúncia do presidente Aquilino Romani. Este estaria jogando a toalha por estar se desgastando e também por se sentir abandonado, praticamente sozinho para segurar a marimba para a Série B. Nesse sentido teve, inclusive, de buscar solução para saldar o pagamento da rapaziada, que não deixou de treinar diariamente, mesmo com dificuldades para chegarem ao local dos treinos. Atitude bastante louvável, por sinal.

Ora, quando foi eleito, o presidente Aquilino teve, segundo sua afirmação, a promessa de 200 pessoas ligadas ao clube, as quais se comprometeram em ajudá-lo. Isto, no entanto, não passou de empolgação eleitoreira.

Menos mal que, na quarta-feira, o vice-presidente do clube, Aramis Tissot, apareceu, mesmo estando em licença mé­­dica, reuniu os jogadores, que receberam parte dos salários, e ficou a promessa de que tudo iria se resolver o mais brevemente possível.

Em relação ao time que iniciará a partida contra a equipe de Minas Gerais, pelos treinamentos, João Paulo pode aparecer pela ala direita e Gílson na esquerda. Quanto ao trio de za­­gueiros, Alessandro Lopes e Iri­­neu estão confirmados. A dúvida fica por conta de Luiz Hen­­rique, que vem sofrendo de for­­tes dores lombares. Caso ele seja vetado pelo departamento médico, fica como alternativa Diego Correa. Na proteção da zaga, os mais cotados são Ives e Chicão, e o meia Wanderson se­­rá o responsável pelas armações na zona da inteligência.

Já no ataque, a estreia de Lean­­­­dro Bocão é tida como certa. Ele será o parceiro do arti­­lhei­­ro Marcelo Toscano, que decidiu ficar no Tricolor depois de ter chegado a ir à Justiça para pedir sua rescisão de contrato por atraso no pagamento.

E pela mobilização, depois de todos os problemas que envolveram o Paraná – em que pese o Ipatinga ser o vice-campeão mineiro e ter, em seu comando, Gílson Kleina que desenvolve bom trabalho –, eu faço fé na vitória do Tricolor. É isso.

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