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Quase sempre nas mudanças de comando técnico, no primeiro jogo, a equipe demonstra no mínimo muita disposição. Foi isso que aconteceu na estréia de Ney Franco, como técnico do Atlético, contra o Internacional no Beira-Rio. Nesse estádio, com o tempo seco, tem-se um bom gramado; com aquela chuva, no entanto, ficou impossível o toque de bola, como também a realização de jogadas técnicas, prevalecendo a força física. E o time atleticano quase não chegou ao gol de Clêmer, pois os atacantes Marcelo e Ferreira pouco apareceram no jogo. Por outro lado, o Colorado gaúcho também finalizou muito pouco. Assim, o primeiro tempo não poderia ter um resultado diferente, a não ser um empate sem gols. Para a fase final, os gaúchos exerceram grande pressão, principalmente depois da expulsão do zagueiro Rhodolfo. Mas o pior ainda estava por acontecer: o árbitro carioca, Luís Antônio Silva Santos, cometeu um erro gravíssimo ao marcar um pênalti de Erandir em Roger. A falta aconteceu, mas foi fora da área. O Atlético não deve ficar calado! Ainda que Luís Santos não tenha agido de má fé, deve ser punido, porque cometeu um erro técnico, o qual foi determinante para derrota do Furacão.

Contra-ataques exigem velocidade

O técnico René Simões escalou seu time no 3-6-1, pensando nos contra-ataques e o Coritiba fez 1 a 0, logo de início. Não se esperava, entretanto, que o time do Paulista fosse permitir tanta facilidade para ampliar o marcador – o que só não aconteceu em virtude dos arremessos ruins de Hugo e Pedro Ken. Quando o Galo da Japi empatou, o time coxa-branca se perdeu e permitiu que o Paulista fechasse o primeiro tempo com mais dois gols. Não entendi o comportamento de Simões, pois, para jogar no erro do adversário, é preciso um jogador veloz. Nesse caso, o mais indicado é o Henrique Dias - que acabou entrando somente no intervalo -, pois o time de Jundiaí cedia espaços para serem explorados. Simões deve ter se arrependido, amargamente, por não ter posicionado sua equipe mais ofensiva, já que o Paulista não mostrou nada que justificasse tamanha cautela. E como se não bastasse, o árbitro Manoel Paixão não validou um gol legítimo de Hugo, prejudicando a equipe alviverde que, a exemplo do Atlético, tem que meter a boca no trombone. Amanhã, o Gama pode pagar pelo que não fez, pois o Coritiba, jogando em casa, com o apoio de sua torcida, possivelmente conquistará mais uma vitória. É isso!

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