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Faltando cinco jogos para en­­cerrar o Brasileirão, Atlé­­tico e Coritiba, de certa forma, decepcionaram seus torcedores, pois em nenhum mo­­mento eles passaram a confiança de que chegariam, pelo menos, ao G4.

Nesse sentido, o Atlético apostou no técnico Geninho – no que fez muito bem –, que chegou no ano passado para a espantar a Segundona, que insistia em se estabelecer nos arredores da Arena da Baixada. Ele atingiu o objetivo proposto: o time se manteve na elite do futebol brasileiro e ainda conquistou o título do Campeonato Paranaense-2009, uma espécie de prêmio pelos serviços prestados.

Aconteceu, no entanto, que, para o atual Brasileirão, houve um equívoco na avaliação do elenco e este apresentou um rendimento insatisfatório. Como todos sabem, sobrou para o até então intocável Geninho, que não suportou a pressão e demitiu-se.

Para seguir o baile, pois a or­­questra não pode parar, Waldemar Lemos foi escolhido pelo bom trabalho realizado no Náutico. Isso ficou claro quando o time pernambucano derrotou o Furacão na Arena da Baixada. Nem a vitória, porém, na estreia contra o Sport, foi suficiente para o Atlético embalar na competição e Valdemar foi-se embora, sem deixar saudades.

Com a chegada de Antônio Lopes, arrumou-se a casa, a começar pela defesa, além de ganhar criatividade no meio de campo com Paulo Baier, que passou a ser o jogador mais importante do time – o que ainda não foi suficiente para o Furacão ficar tranquilo em relação a uma possível queda para a Série B.

Por tudo isso, a vitória contra o Goiás será determinante para sua permanência na categoria principal do Brasileirão, principalmente, se considerar que jogando na Arena, a chance de sucesso é de quase 100%, uma vez que o apoio de sua torcida acaba por determinar a diferença.

Na outra mão, no Alto da Gló­­ria, o Coritiba, que soma um ponto a mais que o Furacão, mudou o comando técnico duas vezes. A primeira ocorreu ainda no Parana­ense, saindo Ivo Wortmann e retornando René Simões, que foi uma decepção.

Este, por algumas vezes, declarou-se torcedor coxa-branca, mas isso não bastou para conter a insatisfação da torcida alviverde em relação ao trabalho dele. Sem deixar saudade, foi igualmente embora, a exemplo de Waldemar Lemos, do Atlético.

A chegada de Ney Franco, po­­rém, trouxe alívio e um padrão de jogo competitivo ao Verdão, que enfrentará o Botafogo, no domingo, no Rio de Janeiro. Caso vença, pode comemorar sua permanência na Série A, assim como o Furacão, que, no mesmo horário, enfrentará o Goiás, na Arena da Baixada. Enfim, Antônio Lopes e Ney Franco estão segurando a marimba. É isso.

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