Pelo o que fez no jogo, no Maracanã, o Atlético iniciou a partida contra o Fluminense como favorito. Além disso, o Furacão jogava pelo empate de zero a zero e a equipe carioca estava sem seu melhor jogador, Carlos Alberto. Na Arena da Baixada, com quase 25 mil atleticanos, parecia que o time do técnico Renato Gaúcho seria presa fácil.

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O Flu, porém, veio com três volantes, uma marcação forte e ainda fechou as laterais. Posicionada dessa forma, a equipe carioca teve oportunidades de gol. A primeira chance surgiu logo no início da partida com Cícero. Em outra ocasião, para evitar o gol de Arouca, o goleiro rubro-negro, Guilherme, defendeu a bola, fora da área, com as mãos e, acertadamente, foi expulso pelo árbitro Wilson Luiz Seneme. Se acertou nesse lance, errou quando não assinalou o pênalti sofrido por Ferreira, atacante rubro-negro.

Vadão substituiu Netinho pelo goleiro colombiano Viáfra que sequer teve tempo de aquecer. No final do primeiro tempo, ao tentar rebater a bola, o goleiro atleticano errou, jogando-a nos pés de Rafael Moura, mas o centroavante perdeu mais uma chance de gol. O Fluminense, independente da vantagem do jogador a mais, sempre esteve melhor e o Furacão errava muitos passes. Não lembrava aquela equipe que normalmente, na Arena da Baixada, sufoca seus adversários.

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Para o segundo tempo, o treinador Renato Gaúcho foi ousado. Com a intenção de definir o jogo, fez alterações: trocou o volante Fabinho pelo meia Thiago Neves. Mais tarde, substituiu Rafael Moura pelo atacante Adriano Magrão e querendo a sua equipe ainda mais ofensiva, trocou o volante Romeu pelo atacante Lenny. Após uma dividida, a bola sobrou para Adriano Magrão que abriu o placar para o Fluminense.

O técnico Vadão, pensando inverter o placar, foi para o tudo ou nada. Trocou o volante Erandir pelo centroavante Pedro Oldoni e Evandro por Válber. O Atlético melhorou após as alterações, mas não o suficiente para chegar ao empate. O Furacão precisa de uma boa estréia no Campeonato Brasileiro que começa amanhã.

O primeiro adversário é o Figueirense que, sob o comando do técnico Mário Sérgio, acaba de reforçar a equipe com Adriano Gabiru. O meia-atacante, quando esteve no Atlético, foi quatro vezes campeão paranaense e em 2001 conquistou o Brasileirão. Além disso, venceu a Libertadores e o Mundial Interclubes pelo Internacional, no ano passado. Aliás, Gabiru foi o autor do gol do Mundial. Infelizmente, no futebol não se vive de passado e cinco meses após a maior conquista colorada, Adriano foi dispensado. É bom o Furacão ficar atento, pois o Figueira sempre foi um adversário difícil para a equipe rubro-negra.