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Como pode uma equipe ficar sete jogos sem vencer e em cinco fazer apenas um gol? O Coritiba tem tido mais sorte que juízo. Com os tropeços em casa, deixou de somar 13 pontos. E mesmo empatando com o Santo André, saiu da 6.ª para 5.ª colocação. Mas até quando vai essa sorte? Acredito em trabalho e competência. Trabalho não falta. Seria competência? A torcida fica revoltada. Em sã consciência os jogadores sabem que ela tem razão. Quem não está cumprindo o pacto firmado são os atletas. Aliás, fazer pacto em jogo de futebol é arriscado. Por que o torcedor sempre terá razão. Se a equipe vence, não fez mais que a obrigação; se empata ou perde, o pacto já era. E assim, as manifestações contra o time são inevitáveis.

Na sexta-feira, contra o time do ABC, o técnico Bonamigo fez alterações. O time ficou mais ofensivo, trabalhou bem a bola pelas laterais, mas de repente tudo voltou a ser como nos jogos anteriores: erros de passe, toques laterais, morosidade na saída de bola... Enfim, foi uma equipe despersonalizada, sem coragem para envolver o time do Ramalhão, que só não venceu graças às boas defesas do goleiro Arthur. Ao invés de fazer pacto com a torcida, tem que compactuar com a vitória. Amanhã, com as ausências de Henrique e Anderson Gomes, o Coritiba precisa de um resultado positivo contra o Ceará, que luta para sair das últimas colocações. Terá a equipe essa competência?

Não pode vacilar

O Paraná Clube subestimou o Internacional ou intimidou-se diante do campeão da Libertadores? Porque levar três gols em 32 minutos foi demais para uma equipe que vinha de três vitórias consecutivas sem sofrer gols. Percebi que o Tricolor ficou surpreso com a pressão exercida pelo Colorado. O time esteve mal posicionado na sua defensiva e permitiu que o zagueiro Índio ficasse cara a cara com o goleiro Flávio. Isso não pode acontecer, já que o Paraná joga com três zagueiros e dois volantes. Ora, faltou atenção na marcação. E o erro se repetiu no segundo gol. Para melhorar a marcação, Caio Júnior substituiu Neguete por Pierre. Mas o Inter fez o terceiro gol com Fabiano Eller. O placar só não foi mais elástico porque Flávio, compensando a falha do terceiro gol, fez excelentes defesas. Para o segundo tempo, Caio corrigiu os erros, o Paraná fez dois gols com Cristiano e Sandro e teve chances de empatar. A próxima partida é contra a Ponte Preta, o Tricolor não pode vacilar!

O empate que satisfaz

Existe empate com o qual os torcedores ficam "satisfeitos", principalmente, pela luta e pelo futebol apresentado. Foi isso que a torcida atleticana demonstrou na partida contra o São Paulo. Foi um jogo eletrizante! O Furacão não temeu o Tricolor do Morumbi, que é o melhor do Brasileirão, foi forte na marcação, criativo em seu meio-de-campo e veloz no ataque. As duas equipes tiveram oportunidades e, mais uma vez, Cléber fez boas defesas. Não diferente, o goleiro são paulino Bosco substituiu à altura Rogério Ceni. Se o Furacão mantiver esse bom desempenho e o espírito vencedor das últimas apresentações, deve vencer o Juventude e surpreender todos aqueles que estavam pessimistas sobre a campanha rubro-negra nesse Brasileirão.

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