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No momento em que abro esta coluna, tenho a in­­formação de que o Atlé­­ti­­co mandará seus jogos, a partir da semana que vem, no Eco­­estádio, propriedade do Grupo J.Ma­­lucelli, do Corinthians cover. Só não posso assegurar que daqui a alguns minutos este local seja man­­tido. Estamos na segunda ro­­dada, e este é o quarto – ou será o quinto? – estádio anunciado pa­­ra acolher o Rubro-Negro. Isso me tira do sério.

O ano mal começa e alguns car­­tolas já despetalam a graça do campeonato, partindo para brincadeira de mau gosto, quando tu­­do deveria ser sério. Mas, afinal, o que é que está ha­­vendo nes­­te reino da Dina­­marca?

Será que estão "de mal" com o Atlético, ou é o Atlético (leia-se Pe­­tra­­glia) que está "de mal" com al­­guém? Não sei. Sei apenas que o epi­­sódio é, no mínimo, infantil. E é tão infantil que eles parecem crianças no recreio, divertindo-se com joguinhos inocentes. Mal-me-quer (Coritiba), bem-me-quer (Operário), mal-me-quer (Paraná), bem-me-quer (Corinthians)...

Bem, a essa altura do campeonato, depois de o Atlético acertar (até este momento) seus mandos para o sustentável campo do Par­­que Barigüi, o Alto da Glória e a Vila Capanema não passam de fo­­lhas mortas nesta relação pouco cordial dos dois com a Baixada. E assim sendo, como ficam os 17 mil associados do Rubro-Negro, na disputa por três mil lugares neste mi­­moso e acanhado Estádio "Jan­­gui­­to Malucelli"?

Acrescente-se nisso tudo também, o fator televisão. O contrato assinado pelos clubes e a federação não permite – salvo excepcionalidade –, que nenhum jogo seja passado ao vivo para a mesma praça. Isto é, não basta o Atlético "permitir" a abertura para a transmissão local, o que de certa forma abrandaria a questão com os só­­cios. Mas, sim, é o canal fechado que assegura, na venda dos pacotes, o cumprimento desta cláusula.

Nada disso estaria acontecendo caso houvesse previsão, bom senso e profissionalismo. E com a mediação de uma Federação forte. Inteligente. Respeitada. Talvez se­­ja querer muito, mas é o mínimo que se espera para se realizar um campeonato que motive a todos nós.

Pois é, tudo isso é triste e se re­­pete ano após ano. O que fazer então? Acho que não se deve perder o ânimo neste marasmo todo. Assim como o torcedor que pro­mo­ve a hola quando o jogo está marrento.

As boas notícias devem ser en­­fatizadas. E é agradável saber que as formigas – ah essas cortadeiras! –, que infestavam o campo do Arapongas, já não infestam mais. Foram sufocadas. E a grama está saudável. Aleluia!

Adeus ao grande capitão!

Morreu Nillo Biazzetto! Atleticano dos bons tempos, onde se jogava por amor à camisa, Nillo foi um zagueiro vigoroso, leal e respeitado. Era o líder e capitão na extraordinária campanha de 1949, quando o Atlético recebeu o batismo de Furacão. Nillo Biazzetto transcende e deixa muitas saudades!

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