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Restando uma semana para a largada no Brasileiro, uma pergunta atormenta a cabeça, aborrece o sono, faz da vida dos torcedores um inferno: o que esperar do time do coração? Em se tratando dos nossos clubes, e diante das circunstâncias, a resposta mais adequada quanto ao futuro de Atlético, Coritiba e Paraná seria... não sei.

Analisando os cinco primeiros meses da temporada do trio de ferro, não é recomendável cometer qualquer previsão. Você que é adepto dos bolões, ou da turma da antiga que ainda aposta caixa de cerveja, não arrisque nos representantes curitibanos.

O Rubro-Negro é a maior incógnita – e talvez essa incerteza não seja tão ruim assim, afinal, vai que funciona? Conservou praticamente o time inteiro que subiu para a Série A no ano passado. E embora a equipe tenha penado diante de alguns oponentes fracos, vejo como positiva a manutenção.

O problema é que essa formação não foi testada. A Marbella Cup, torneio amistoso vencido na Espanha, não representou absolutamente nenhum ganho técnico – serviu apenas para gravar na história atleticana o confronto com o mítico Dínamo de Kiev.

Além disso, de folga no Paranaense, o conjunto rubro-negro enfrentou somente o Brasil de Pelotas-RS e o América-RN, pela Copa do Brasil. E os três triunfos alcançados não são credenciais suficientes para imaginar um bom desempenho para o Nacional.

A situação de Coritiba e Paraná é diferente do "coirmão". Os dois foram testados. E o que se viu não foi nada tranquilizador. Pelo contrário.

O Coxa se sustentou, e abocanhou o título estadual, graças ao talento de Alex. Até agora, tudo bem. O camisa 10 pintou no Alto da Glória para isso mesmo, resolver as partidas. No entanto, 38 compromissos virão pela frente, viagens de Porto Alegre ao Recife, e Alex não tem condições de dar conta disso tudo sozinho.

Para piorar, rolou o "fator Amazônia". A sapecada por 4 a 1 levada no primeiro confronto da Copa do Brasil deixou todo mundo apavorado. É obrigação do Alviverde desfazer a péssima impressão e provar que tudo não passou de uma ressaca após a conquista local.

O cenário na Vila Capanema é semelhante. Já aproveitando a reta final da Segundona do ano passado, o Tricolor se reestruturou, aproveitando a molecada e a base da equipe que cumpriu campanha razoável. Manteve o comandante, Toninho Cecílio.

Em tese, tudo certo. Na prática, não funcionou. Cecílio caiu, Dado Cavalcanti foi contratado na condição de sensação do Paulista e mudou absolutamente tudo. Até ontem, às 17 horas, o Paraná havia contratado 12 jogadores, um time inteiro e um reserva.

Tantas e tão profundas alterações que é difícil projetar algo. Aliás, assim como Atlético e Coritiba, até que é possível prever algo para o trio. Mas deixemos o derrotismo de lado.

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