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Amanhã a Fifa vai apenas anunciar o óbvio, que a Copa de 2014 será no Brasil. Aí é que começará a verdadeira batalha, para definir quais cidades receberão partidas do Mundial. Segundo o relatório do Comitê de Inspeção da entidade, de 8 a 10 municípios serão escolhidos para abrigar os jogos. No mínimo dois a menos que a conta que era dada como certa há alguns meses, reflexo da vontade de Joseph Blatter de ver as seleções viajando menos durante o torneio.

Rio, São Paulo, BH, Brasília e Porto Alegre, visitadas pela Fifa no fim de agosto, já podem se considerar dentro; Floripa, Rio Branco, Cuiabá, Campo Grande, Natal e Maceió, criticadas no relatório dos inspetores, já podem se considerar fora.

Restam, então, sete cidades para disputar de três a cinco vagas: Curitiba, Manaus, Goiânia, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador. A capital paranaense foi bem avaliada. Teve a rede de transporte elogiada, a maquete da Arena impressionou os inspetores e as soluções para problemas que o estádio teria, como vagas de estacionamento, foram convincentes.

Mas não dá para se iludir. O que vai decidir quais dessas cidades assistirão da Copa ao vivo ou pela tevê é a articulação política. E nisso, estamos bem atrás.

Fortaleza tem jogando por si Ciro Gomes, homem de confiança de Lula. Eduardo Campos, aliado do presidente e governador de Pernambuco, está na comitiva que vai à Suíça acompanhar o anúncio de amanhã. Jaques Wágner, governador da Bahia eleito com expressiva vitória sobre o carlismo e ex-ministro de Lula, também estará em Zurique. Ter pelo menos uma sede na região amazônica seria um ótimo cartão-postal para o país.

Por enquanto, Beto e Requião fizeram pouco ou quase nada de significativo do ponto de vista político para trazer a Copa para cá. E enquanto CBF e Fifa não se sentirem aduladas o bastante, não haverá Mundial aqui. Não é a maneira mais ética de fazer coisas, mas infelizmente é como elas funcionam. Seja na política, seja na escolha de quem vai abrigar um Mundial de futebol.

Pede pra sair!

René Simões ganhou o jogo contra o Barueri. Ganhou ao apostar em Gustavo; ao despertar um time que ameaçava se entregar ao calor no intervalo; ao trocar um lateral por um atacante.

Logo que Gustavo chegou, René o batizou de esperança. Nos dois últimos jogos, com três gols decisivos, Gustavo significou mesmo esperança, aquela cada vez mais intensa de ver o Coritiba na Primeira Divisão.

No intervalo, vendo seus comandados sucumbindo ao calor, René incorporou o Capitão Nascimento. No melhor estilo Tropa de Elite, soltou um "Pede pra sair" para cada jogador. O time voltou firme para o segundo tempo.

Por fim, ao ver o veloz Fernando infernizar a defesa do Coritiba, que o parava com faltas cada vez mais próximas à grande área, tirou Ivo e colocou Henrique Dias. Tirou o Barueri da sua área e mandou Pedro Ken colar em Fernando. Como prêmio, ganhou o jogo e a chance de subir já amanhã, em Campinas.

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