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A América redescobriu "El Paranaense". Seis anos depois de sua estréia em terra estrangeira, na Libertadores de 2000, o Atlético escreveu um novo e importante capítulo na sua história internacional. Não se intimidou perante o passado glorioso do River Plate, time que já teve Labruna, Di Stéfano, Passarella, Francescoli, e nem diante do monumento ao futebol chamado Monumental de Nuñez.

Nem mesmo o fato de os "miolionários" terem atuado com alguns jogadores reservas diminui a façanha atleticana. Também não se pode dizer que o River menosprezou totalmente o confronto. Pois se fosse assim, Passarella não teria recorrido a Ariel Ortega quando percebeu que a derrota era inevitável.

Mais uma vez Marcos Aurélio foi decisivo. Oportunista, fez o que se espera de um atacante com a bola nos pés debaixo da trave: o gol.

Mais uma vez Denis Marques (embora preciso na assistência para o camisa 11) impediu que o Rubro-Negro deixasse o campo com uma vantagem mais folgada. A primeira impressão da bola chutada da pequena área correndo ao lado do gol era de que o canudo do atacante havia furado a rede. Só depois de olhar várias vezes o replay, esfregar bem os olhos e beliscar os braços para ter certeza de que não se tratava de um sonho foi possível acreditar na chance desperdiçada.

O resultado dá ao Atlético o impulso indispensável para o "clássico" de sábado com o São Paulo. E também deve dar a cautela necessária para evitar uma tragédia no jogo de volta. A euforia deve ficar com a torcida, que certamente vai mostrar ao River que La Bombonera não é o único estádio do mundo que pulsa.

Só os corajosos

Bonamigo elegeu os corajosos – e por tabela os covardes – na crise do Coritiba. Tirou Márcio Egídio, Ricardinho e Cristian. Ficou de bem com a organizada, que agora até direito a apresentar lista de "sacáveis" tem. Mas provocou um dano talvez irreparável aos jogadores.

Porque tirar atletas que não estão jogando bem nada mais é do que a obrigação de um técnico de futebol. Agora, expô-los dizendo que só seguem no time os corajosos e pedir para perder o elenco e virar motivo de intrigas do grupo pelas costas.

Flechada

E por falar em grupo, Índio saiu do treino cuspindo fogo porque perdeu a posição no time titular. Será que é esse o verdadeiro conceito de "grupo fechado" no Alto da Glória? Torço para que não.

Com que roupa...

Deu o que falar o rodízio de camisas do Paraná no Brasileiro. A promessa é de adotar o modelo tradicional, mezzo azul, mezzo vermelho. Acho que o Paraná deveria trabalhar na produção de um modelo verdadeiramente tricolor, apesar de o estatuto determinar a divisão em duas cores, atendendo a pinheirenses e bocas negras.

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