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Toninho Cecílio definiu como quase perfeita a atuação de seu time na vitória sobre o Coritiba. Fórmula da perfeição que combinou um esquema tático eficiente, atuações individuais acima da média, extrair o máximo do tempo em que dois jogadores-chave (Reinaldo e Ricardo Conceição) ficaram em campo, aproveitamento implacável dos erros do adversário e uma dose extra de motivação. Esse último ponto merece mais atenção.

Toninho Cecílio é um motivador primoroso. Atuou bem como bombeiro na sua chegada ao Paraná ano passado, e a partir daí esboçou a formação de um bom time, que poderia dar ótimos frutos em 2013. O problema foi quando a temperatura da bomba motivacional baixou e restou apenas o trabalho de campo. Nesse, Toninho patinou. Desconstruiu a boa base e, de tantas mudanças, chegou a um time sem identidade.

O Paratiba de domingo era um prato cheio para técnicos que sabem motivar seus elencos. Rival favorito, jejum de mais de uma década a ser quebrado, descrédito geral da possibilidade de o Paraná conquistar o returno. Um terreno propício do qual Toninho Cecílio extraiu a quase perfeição.

O desafio é manter o time em evolução sem ter uma injeção motivacional para dar nos jogadores. Para o Paraná ter sucesso na temporada, a perfeição do Paratiba não basta.

Ajustes

O menor dos problemas do Coritiba é ter de jogar a final do Paranaense. O prejuízo da decisão, no duro, é deixar de ganhar dois domingos de folga em uma temporada que terá jogos diretos no segundo semestre.

O problema do Coritiba é ainda ter furos dentro do seu time. No primeiro turno, a defesa não foi incomodada o suficiente para permitir a Marquinhos Santos a avaliação pós-jogo com o Londrina, de que a zaga estava arrumada e era hora de ajeitar o ataque. O ataque tem sido eficiente mais pelo crescimento de Alex e o bom ano de Rafinha. E a defesa, apertada um pouco mais, só não foi vazada contra o J. Malucelli.

O Coritiba não tem um time pronto. Precisa acelerar esse processo menos pelo título estadual, mais pela exigência elevadíssima do Campeonato Brasileiro. Um processo que tem de ser conduzido por Marquinhos Santos. O jovem técnico continua sendo o mais capacitado profissional para dirigir o Coxa. Os percalços desse início do returno não são fortes o bastante para mudar essa certeza.

Formados

Santos, Léo, Bruno Costa, Renato, Hernani, Marcos Guilherme, Harrison, Douglas Coutinho. Ainda é cedo para dizer que a pré-temporada estendida fez bem ao time principal do Atlético. Mas o Paranaense com o sub-23 fez bem demais a esses garotos, prontos para integrar o elenco A.

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