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A primeira entrevista de Tcheco como técnico verbalizou o que já se imaginava. O Coritiba rasgou a cartilha do futebol moderno para se agarrar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Não há projeto, não há trabalho de longo prazo, não há uma complexa estratégia de jogo prestes a saltar da prancheta. O Coritiba vai na base do "vamos lá, vamos pegar", em nome do clube, da união entre jogadores e torcedores, da honra de todos e da instituição. É uma estratégia de desespero e datada, com dia para começar e terminar. O próprio Tcheco se coloca da mesma maneira como técnico. Não se vê como opção para 2014.

Como plano de emergência, é o que tem pra hoje. Não há outro caminho para o Coritiba evitar o rebaixamento moral que a equipe teve não só com a derrota, mas principalmente pela postura contra o Criciúma. Só não dá para ser ingênuo e achar que não haverá reflexo no 2014 do clube.

O andamento da próxima temporada já está comprometido. O Coritiba terá de esperar o desfecho do Brasileiro – e a definição de em qual divisão jogará – para tomar boa parte das decisões sobre elenco e captação de recursos. Tem jogador que recusa a assinar com time de Série B. Certamente haverá jogador que está no elenco que não vai querer jogar a Segundona. Creio que Alex fica para segurar o rojão. Não vejo Deivid tendo a mesma atitude.

Para atenuar esse prejuízo, é inevitável esticar a participação dos garotos no Campeonato Paranaense. É o fôlego que o Coritiba precisa para reorganizar a casa e, independentemente de divisão, entrar com o mínimo de estofo na Copa do Brasil e no Brasileirão.

Dado

Dado Cavalcanti deixou para depois da Série B a definição da sua permanência ou saída do Paraná. Luverdense e Mogi Mirim conhecem bem essa história. Ambos receberam um muito obrigado e até a próxima. Ao que tudo indica, é o que acontecerá no Tricolor. Dado fez um trabalho excelente no primeiro turno e péssimo no segundo. Na média, não abrirá tanto o mercado como ele indicou no primeiro semestre. Mas tem currículo para pegar um time rico da Série B ou um pobre da Série A.

Copa

A Copa do Mundo ganhou sua cara definitiva com o fim das Eliminatórias. Não faltará nenhuma seleção verdadeiramente relevante. Faltarão, sim, dois craques que farão muita falta ao Mundial: Petr Cech, um dos melhores goleiros do planeta, e Zlatan Ibrahimovic, o grande homem de área em atividade. O Suécia x Portugal de terça, aliás, foi um grito de Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic de como o Brasil se ressentiria por não ver um deles em ação. Perdemos Ibra, mas ganhamos Ronaldo que fez uma exibição tão notável quanto aquela de Romário contra o Uruguai, nas Eliminatórias para 94.

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