Caio Júnior disse que treinou durante toda a semana pensando no time principal do Flamengo e foi surpreendido pelo mistão escalado por Ney Franco. Surpreso ele deveria ter ficado é com o péssimo futebol apresentado pelo Paraná.
O Tricolor fez uma das suas piores atuações no Brasileiro e não soube como superar um adversário que tinha apenas vontade para apresentar. Pois se o time principal do Flamengo não é um dos melhores tecnicamente do Brasileiro, o que dizer, então, dos reservas de uma equipe que, até outro dia, brigava contra o rebaixamento.
É possível que alguns jogadores do Tricolor tenham menosprezado o rival, entrado no oba-oba que sempre cerca os duelos entre paranistas e flamenguistas, resultado da vantagem histórica que o clube da Vila tem no confronto direto com os cariocas. Só isso para explicar a apatia do Paraná no primeiro tempo, quebrada apenas pelo primeiro gol rubro-negro.
Mais uma vez ficou evidente a dependência que o Tricolor tem do atacante Leonardo. Mais uma vez o camisa 9, presença assídua no departamento médico, jogou mal. E o time afundou junto com ele.
Além de perder a invencibilidade na nova Vila Capanema, o Paraná queimou toda a sua gordura na briga por uma vaga na Libertadores. Agora, o time terá a cruel seqüência de quatro jogos fora em cinco rodadas. Fazem parte desta série o clássico com o Atlético e os confrontos diretos contra Cruzeiro, Santos e Vasco. O refresco caseiro é com o Palmeiras, envolvido na briga contra o rebaixamento.
A vaga da Libertadores, que parecia garantida ao Tricolor, começa a escorregar das mãos paranistas.
Já era
O Grêmio frustrou seus torcedores, os do Internacional e do Santos. Não conseguiu vencer o São Paulo no Olímpico e, além, de praticamente dar adeus ao título, possibilitou ao clube paulista colocar a primeira mão na taça.
Galo forte, vingador
A torcida do Atlético-MG tem dado, a cada rodada, uma demonstração de amor incondicional ao seu clube. Quase 60 mil pessoas pagaram para ver a goleada sobre o Avaí. E Levir, quem diria, vai enfim ser campeão.
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