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Terminou o ano! Ano intenso. Copa do Mundo, eleições, faltou nada. Super­­mando, acesso da Série B para a A. Viramos cidade da Copa de 2014. Que ano! Este 2010, não deixará muitas saudades. Já era! Que venha 2011. Que venha com a alegria no futebol. Quem sabe possamos voltar à Libertadores. Quem sabe possamos "brigar" por algum título de expressão no cenário Nacional. Quem sabe possamos finalmente acordar.

A Copa do Mundo foi o evento mais decepcionante para nós todos, do Brasil inteiro. O fracasso nem tanto, mas a forma como fracassamos. Conseguimos a façanha tomar uma virada da pior das seleções que a Holanda reuniu desde que se transformou na Holanda em 1974. Mas, nós também formamos um Brasil entre os piores de todos os tempos. Sem brilho no futebol e com uma exagerada dose de arrogância entre os integrantes do escrete.

Ganhamos o direito de realizar a Copa de 2014. Seremos a sede de uma Copa depois de 64 anos. So­­mos os favoritos disparados, ou não? Mas, como estamos no Brasil, ainda temos muitas dúvidas sobre a "nossa" Copa. Onde será a abertura? Quais estádios estarão prontos? Aeroportos, trens, hotéis, hospitais, metrôs? A infraestrutura atenderá às demandas? Nada foi feito ainda, além de discursos garantindo isso tudo.

Vamos abrir a temporada do futebol no dia 15 de janeiro. Os ti­­mes disputando seus estaduais, alguns com a cabeça na Liberta­­do­­res, Copa do Brasil e logo em seguida no Brasileirão. Tudo como em 2010. A diferença estará nos so­­nhos de cada um, renovados. As li­­ções deste ano servirão para alguma coisa. Certamente os erros e os acertos serão a base para as decisões.

Vejam o caso do Internacional, de Porto Alegre. Provocou o imaginário de sua torcida e viajou para os Emirados Árabes em busca do bi Mundial. Perdeu para o Mazembe, do Congo, que só foi considerado como adversário quando vencia o jogo por 1 a 0. E, só passou a ser respeitado como tal, após o irreversível 2 a 0. Lição deixada como um legado para os próximos brasileiros que vão ao Mundial de Clubes. Termina 2010, o ano do Fluminen­­se, de Murici Ramalho e de Conca, o argentino que quer ser brasileiro.

Personagem: Celso Roth

Do Céu ao Inferno em 90 minutos, uma hora e meia. O trabalho de um ano inteiro jogado no lixo. Uma derrota fragorosa que ressuscitou os fantasmas que povoam a alma de Roth. A consagração não veio e o estigma de perdedor prevaleceu no apito final.

A frase

"É sempre assim, o treinador é eleito por vocês. A cultura geral do mundo é assim", declarou Celso Roth, o futuro ex-treinador do In­­ternacional, ao comentar as co­­branças feitas ao seu trabalho no Mundial de Clube após a derrota para o Mazembe.

E em 2011

Estaremos juntos. Abraço a todos os leitores desejando um feliz Na­­tal e um ano repleto de felicidade.

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