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A nova moda foi lançada por Felipão. O treinador do Palmeiras proibiu seus jogadores de darem entrevistas na saída do campo, no intervalo e no final do jogo. Sob pena de multa e outras "cositas" mais que ninguém sabe. Felipão alega que os atletas saem de cabeça quente e os repórteres aproveitam para colher declarações polêmicas, que criam problemas posteriores para o ambiente do time.

Na Copa, Dunga fechou a concentração, proibiu entrevistas depois que Robinho falou ao repórter da Globo, Mauro Naves, durante a folga. Pior, blindou o time na concentração, provocando um desconforto à maioria dos atletas.

Segundo rege a Constituição, as pessoas têm direito à liberdade de expressão e, até provas em contrário, jogadores de futebol são pessoas. Ou não? Claro que sim. Proibição ridícula. Impõe-se uma nova ditadura, uma lei da mordaça, como se os jogadores não tivessem capacidade de pensar e se pronunciar. O que esperamos são declarações sinceras e verdadeiras.

E, se a moda pegar? Pois é! É uma tendência. No futebol paranaense, o Atlético "inventou" as janelas. Dia e horário determinado, com personagens escolhidos pelo clube para falar, independe da pauta dos jornalistas. Aliás, as boas pautas estão em extinção, por causa disso. Quando o jogo termina, a assessoria de imprensa apresenta quem vai falar e não quem os jornalistas querem ouvir. No máximo há uma eleição para escolher um ou outro.

Futebol é um esporte, mas, quando o assunto é a relação entre a mídia e os clubes, ganha proporções de guerra. Dunga ganhou um media training para medir as palavras antes da Copa, mas no final "chutou o balde" e falou o que pensava da forma como costuma falar. Mostrou-se transparente. Deu no que deu! São desculpas e mais desculpas. Futebol se resolve com a bola na rede, o resto, é conversa fiada.

Copa 2014: Está mais fácil achar um terreno, fazer um projeto e construir um estádio novo. A Arena empacou! A ideia de Mario Celso Petraglia poderia avançar. Um consórcio entre o Trio de Ferro administraria a praça de esportes, os clubes teriam faturamento dividido e a utilização seria plena. Todos jogariam lá. Estacionamento, alimentação, serviços, tudo rendendo o tempo todo, divido por três.

Personagem: Michael Schuma­cher . O alemão exagerou! A disputa pelo décimo lugar no GP da Hungria quase termina em tragédia por causa da intransigência de Schumacher ao tentar impedir o inevitável. Lamentável atitude de um campeão.

A frase: "Não queria colocá-lo em perigo com a manobra", falou Schumacher, pedindo desculpas a Rubens Barrichello por tentar jogá-lo no muro durante a ultrapassagem do brasileiro no GP da Hungria.

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