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Dezoito cidades! Somente 12 terão jogos da Copa em 2014 no Brasil. Curitiba está na briga. A equação a ser resolvida está na dimensão continental do Brasil. Como deslocar grandes torcidas de um lado a outro em curto prazo com a infraestrutura deficiente que temos?

Uma solução seria elaborar um plano para a primeira fase e outro para as fases seguintes. São 32 seleções distribuídas em oito grupos no início. Passam 16 para a segunda fase e aí começam os jogos eliminatórios. Precisamos então de oito sedes no começo.

Para evitar grandes deslocamentos, poderíamos concentrar cada grupo numa mesma cidade. Por exemplo: Curitiba receberia quatro seleções e os jogos seriam disputados em dois estádios. Três em cada um. Couto Pereira e Arena seriam preparados para os jogos (sugestão).

Porto Alegre, Recife, enfim, as cidades onde haja a possibilidade de dois estádios, entrariam no esquema. Isso por causa da última rodada dos grupos, quando as duas partidas precisam ser disputadas no mesmo horário. A partir da segunda fase, os jogos se concentrariam no Rio de Janeiro e em São Paulo, com opções para Belo Horizonte e Brasília. Oito jogos nas oitavas. Dois em cada cidade. Nas quartas, quatro jogos, um em cada lugar. Nas semifinais, um jogo em São Paulo, outro no Rio. Decisão de terceiro lugar em São Paulo, final no Maracanã.

Não há como imaginar uma torcida como a da Alemanha saindo de Recife no domingo e seguindo para Porto Alegre para um jogo na quarta-feira. Não temos meios de transporte para levar dez mil pessoas em três dias num deslocamento desses! A não ser que muita coisa mude no Brasil em cinco anos. Difícil de acreditar!

Precisaríamos – além de estádios – de ferrovias, rodovias e aeroportos. Temos apenas duas empresas aéreas de grande porte, uma frota insignificante de aviões, que estará cinco anos mais velha em 2014. Trens? Nem pensar. Quanto tempo leva para se fazer uma ferrovia? Inviável! Há muito mais problemas a resolver do que simplesmente construir estádios. A produção de uma Copa do Mundo é mais complexa e vai muito além de levantar arquibancadas e plantar grama.

Personagem: Keirrison

Fim da novela. Final feliz para o Palmeiras, que vai levar o melhor atacante que o futebol brasileiro revelou em 2008.

A frase

"Quem criou isso é burro", disse Maradona, ao criticar a regra que proíbe que técnicos votem em jogadores das seleções de seus países de origem. O preferido de Dieguito era Messi, mas ele foi "obrigado" a votar em Cristiano Ronaldo.

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