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Enquanto projetamos pelo Brasil afora uma temporada espetacular, o estagnado futebol paranaense vive o mesmo drama de sempre: falta ambição. Nossa vocação exportadora nos fez perder vários jogadores sem uma reposição à altura. Não aconteceu ainda uma contratação de impacto, que pudesse mexer com a mídia nacional. Um contratado que motivasse atenção do país para o estado.

A grande "bomba" da semana é o retorno de Robinho ao Santos. O preço? Segundo dirigentes do Peixe uma engenharia financeira permitiu o negócio. Robinho será mais uma atração em ano de Copa. Mais um craque repatriado. Ousadia para aproveitar uma oportunidade e realizar. Nossos clubes vivem sem dinheiro e sem sonhos. O que podemos esperar deles?

O bonde da história está passando e mais uma vez deixaremos de pegá-lo neste ano de 2010. Sem craques e sem ousadia, nossas ambições vão se limitar às tentativas de Coritiba e Paraná de subir de divisão e do Atlético, de não cair de onde está. Assim será. Temos a Copa do Brasil e o Brasileiro, além do Paranaense. Calendário escasso como há tempos não tínhamos. Nem aquela famigerada vaguinha na Sul-Americana conseguimos.

Enquanto seguirmos com a política de cada um cuidar do próprio nariz, chegaremos a na­­da, a lugar algum. E, o pior é que nem dos próprios narizes andam cuidando. O pobre Campeonato Paranaense carece de atrações. Não há um só jogador capaz de despertar o ânimo do torcedor a ir ao estádio. Estamos nivelados por baixo e quando entrarmos na briga contra as outras federações passaremos por maus bocados.

Vamos cair naquele conformismo perigoso dos anos anteriores que levaram nossos grandes para o buraco. Não temos perspectivas neste momento. As articulações dos clubes não nos levam a crer que teremos mais à frente. O imaginário do torcedor paranaense está limitado pelos sonhos dos dirigentes. Aliás, a impressão que eles, os dirigentes, nos passam é de que não sonham com nada. O bonde vai passar!

Personagem: Ariel

O atacante argentino valorizou-se no Coritiba apesar do rebaixamento da equipe para a Série B. Um fe­­nômeno que já tinha atingido os "Paraíbas", Macelinho e Carlinhos. Time em baixa, atletas em alta. Ariel negocia e o Coritiba sofre para mantê-lo. O assédio é grande e o clube vê novamente as dificuldades que a legislação impõe. Caso queira, Ariel partirá, sem maiores dificuldades, como fizeram Keir­­rison e Marlos, recentemente...

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