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Bares e botecos, emissoras de rádio pelo país afora transmitindo ao vivo. Uru­­guai e Argentina. Esse foi o jogo da quarta-feira. O Brasil parou para ver a Argentina sofrer. O drama uruguaio, que era maior e ainda não terminou foi ignorado. Nem lembramos de 1950, do "Maracanaço". O que im­­portava era o destino de Ma­­radona e equipe.

Assim como pouca gente deu bola para o "amistoso" Brasil e Venezuela em Campo Grande. O estádio Centenário reviveu a primeira das grandes batalhas, a final de 1930, quando os vizinhos do Rio da Prata se encontraram na decisão da Copa do Uruguai. Rivalidade plena.

Maradona carregava uma enorme angústia no coração. Carregava na consciência o medo do fracasso. Carregava sob os ombros um país inteiro, do qual foi o maior ídolo naquele esporte, com aquela camisa. Carregava a responsabilidade pelo destino de sua pátria. Tudo isso se juntou a uma agonia que só foi evaporando na medida em que o tempo passava, o Chile ganhava do Equador e os Uru­­guaios mostravam-se incapazes para vencer.

No final, Argentina 1 a 0. O com­­portamento destemperado de Diego Maradona merece uma reflexão. Classificada na "bacia das almas", a Argentina vai ao Mundial da África do Sul graças à incompetência geral do continente. Nunca foi tão fácil eliminar os argentinos de uma copa. Maradona urrou para a imprensa de seu país. Xingou e proferiu palavrões para simbolizar sua raiva e aliviar a própria alma: "Chupem! Chupem todos vocês!". E o Brasil parou para ver...

Revolução?

Entende-se por revolução uma mudança completa, reforma, transformação. Um sistema de opiniões hostis ao passado e pelas quais se procura uma nova ordem de coisas, um futuro melhor. Situação e Oposição se unem, acabando com o conceito revolucionário que a chapa comandada por Aramis Tissot parecia oferecer ao Paraná.

O supermando

Ou melhor, o superDESmando. Impressionante que o julgamento da maior de todas as aberrações tenha sido adiado por causa da falta de quorum. E o compromisso do TJD com a entidade e os clubes? Que tremenda falta de respeito. Seria melhor admitir o supermando do que expor nosso pobre futebol a mais este vexame.

Personagem: Miranda

O ex-zagueiro do Coritiba conseguiu arrumar uma expulsão das mais infantis em Campo Grande. Uma cotovelada desnecessária, imprudente e que pode comprometer a participação dele no mundial da África do Sul.

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