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Os zagueiros Danilo e Manoel, do Palmeiras e Atlético, deram péssimos exemplos durante a partida entre os dois times no Palestra Itália, em São Paulo, pela Copa do Brasil. As imagens servirão como base das provas para eventuais punições, tanto na esfera esportiva quanto criminal. Paulo Schmitt, procurador geral do STJD, já anunciou uma suspensão preventiva. Medida correta!

Jogadores de futebol costumam não se respeitar mutuamente quando estão frente a frente em uma partida. Costu­mam não respeitar os árbitros, o público e as instituições que defendem. Os atos de Danilo e Manoel são apenas parte de um contexto mais amplo, que precisa ser debatido com maior profundidade. As imagens de televisão deveriam funcionar como instrumento educativo dos atletas profissionais.

Na Copa de 2002, o meia brasileiro Rivaldo foi multado em 10 mil francos suíços pela Fifa por ter simulado uma contusão no jogo de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, contra a Turquia. Deveria ter sido suspenso, mas a Fifa resolveu "passar a mão" na cabeça de Rivaldo, contrariando a própria linha dura que vinha pregando à época contra as encenações de jogadores em campo.

Virou mania nacional e mundial simular e dissimular em campo. Tirar vantagem de uma encenação deveria custar caro nos tribunais esportivos. Assim, o papel educativo e não apenas punitivo seria fundamental para elevar o nível comportamental dos jogadores nos gramados. Cotoveladas, empurrões, pênaltis que não foram e tantos outros lances, que muitos classificam de "coisas do futebol", seriam banidos pela via da educação. É preciso mudar o conceito ou, pelo menos, discutir o assunto. Os gestos criaram um clima tenso para o jogo de volta.

Que vença o melhor!

Há um paradigma sendo quebrado. O Santos, dos meninos da Vila, precisa vencer em nome do futebol arte. Em nome do espetacular, fantástico, memorável. Che­­ga de retrancas, de três zagueiros, de três-seis-um. Chega de futebol sem graça, sem beleza, sem talento. Chega dos esquemas com volantes "brucutus", pegadores, marcadores, de contenção. Viva o futebol!

Atletiba

É o jogo do ano. O jogo da vida. Vale a taça. Vale a glória. Vale gritar "é campeão". Vamos celebrar este Atletiba intensamente. Clássicos como este, de amanhã, são raros. Um clássico que sobreviverá ao apito final. Sobreviverá ao tempo. Um jogo para sempre, memorável, para a história...

Personagem: Dunga

Aproxima-se a Copa da África do Sul e a pressão sobre o técnico da seleção brasileira, Dunga, aumenta. A lista dos convocados só sai no mês que vem, e Dunga precisa driblar as cornetas que pedem "surpresas".

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