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Estamos vivendo as emoções dos estaduais 2009. Muita gente diz, no mundo do futebol, que eles servem de pré-temporada para o Brasileirão. Isso porque o calendário nacional não permite uma programação adequada aos clubes no início do ano. O Brasileiro termina em dezembro, os jogadores entram em férias, voltam em janeiro e começam a disputar os estaduais na metade do mês.

Assim, os campeonatos estaduais viram pré-temporada para os times que vão para a Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro. Diante deste quadro, temos que analisar uma questão: a cultura do futebol brasileiro. Qual é a nossa cultura, afinal? Bem, o Brasileiro é disputado no formato dos pontos corridos. E os estaduais? Ah, os estaduais... Cada um tem a sua própria cultura e todos juntos, nenhuma.

Cada federação adota uma fórmula de disputa e, graças ao Estatuto do Torcedor, tem que mantê-la por pelo menos dois anos seguidos, senão, cada ano seria uma história. No espectro nacional vemos campeonatos com as fórmulas mais mirabolantes do planeta. Taças, turnos, quadrangulares, triangulares, mata-matas. Tem de tudo um pouco. Os estaduais não desenvolvem a mesma cultura do Brasileiro.

E, quando começa o Brasileiro, a maioria das equipes não sabe jogar na cultura dos pontos corridos. Pensam como se estivessem nos seus estaduais e deixam o tempo passar até perceber que ficou tarde para sonhar. Talvez esteja aí a explicação para os cinco títulos seguidos que os paulistas levantaram nos últimos seis anos de pontos corridos. O Paulistão foi o primeiro dos estaduais a adotar os pontos corridos e todos os times aprenderam a competir neste formato. Sabem que as primeiras rodadas valem tanto quanto as últimas. Questão cultural.

Personagem 1: Keirrison

Deve ser o sujeito mais odiado da baixada santista. K9 fez nove gols nos últimos três jogos contra o Santos.

Personagem 2: Felipão

E por falar em cultura, os técnicos brasileiros vivem na Europa o mesmo clima do Brasil. Quem pensa que por lá as coisas são diferentes, se engana.

Treinando clubes, Felipão e Luxemburgo tiveram vida curta no Chelsea e Real Madrid, respectivamente. Eles, os técnicos, dão certo em mercados menos cotados, como o Oriente Médio. Para treinar times da Europa, eles ainda terão que evoluir muito.

A frase

"Scolari trouxe muita coisa positiva desde que chegou, mas com sentimento de tristeza, informamos que nossa relação acabou cedo", dizia o comunicado no site oficial do Chelsea, informando a demissão de Felipão do comando do clube inglês. Felipão, em 41 partidas, somava 24 vitórias, 12 empates e apenas cinco derrotas. Um aproveitamento de 68,3%.

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