Jogos para a história...

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Há no futebol jogos que entram para a história. Atualmente, não temos tempo para perceber isso porque o volume de partidas é tão grande que dois dias depois já esquecemos o resultado de dois dias antes. "Vamos pensar no próximo jogo" é a declaração mais comum nos vestiários após os embates. Não há mais reflexões. Sim, as reflexões não fazem mais parte do pensamento humano no mundo do futebol. Apenas pensamos no próximo jogo.

Vejam o caso de dois jogos, cujos resultados seriam históricos em outros tempos: Flamengo 1 x 3 Resende; Engenheiro Beltrão 3 x 0 Coritiba. Comparando-se os currículos dos adversários, jamais poderíamos presumir tais placares. Flamengo e Coritiba são potências em seus respectivos estaduais. Seus títulos comprovam esta tese. Suas conquistas nacionais e internacionais não deixam dúvidas. Por isso, suas derrotas deveriam entrar para a história. Foram grandes os feitos de Resende e Engenheiro Beltrão.

Não damos mais importância a isso. Rapidamente esqueceremos estas partidas porque estaremos pensando nas próximas. Que reflexão poderíamos fazer neste momento? O que aconteceu com o Flamengo e o Coritiba? Foram derrotas humilhantes para seus torcedores, ou não? Resende e Engenheiro Beltrão encheram de orgulho suas cidades, seus habitantes, seus torcedores – sim, porque eles têm torcedores, mesmo que sejam poucos, Entristeceram legiões de flamenguistas e coxas-brancas. Resultados humilhantes, que tornam o carnaval menos alegre. Vamos para o próximo jogo. Esses já entraram para a história...

Reflexões do clássico

E o jogo da Arena? O que podemos pensar? O Atlético venceu e disparou. Está sozinho na frente, com ótima vantagem. O resultado serviu para tranquilizar e motivar o time de Geninho. Um certo favoritismo começa a se desenhar.

O Paraná recebeu um aviso. O tempo está passando e sendo desperdiçado. A Série B vem aí e o sufoco de 2008 parece ter sido esquecido. Não entrou para a história tricolor. É preciso olhar para times como o Paysandu, Bahia, Vitória, Criciúma e outros tantos como belos exemplos. Olhar para a história destas equipes...

Personagem: Bernie Ecclestone

Um dos homens mais ricos do mundo e o principal responsável pela transformação da Fórmula 1 em um grande negócio, o inglês fez uma oferta para a Honda continuar na categoria, mas os chefes da equipe japonesa recusaram a ajuda. Pior para Bruno Senna...

A frase

"Eu tentei ajudar com a proposta", disse Ecclestone, ao jornal News of the World, sobre a aquisição da equipe Honda.