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Resta mais uma semana. Ufa! Uma semana de agonia para o Coritiba. Time centenário, o "Vovô" do nosso futebol, fará sua imensa e apaixonada nação viver noites de insônia. Como dormir com um barulho desses? Traumatizada pelo recente rebaixamento em 2005, a torcida coxa-branca vive o mesmo drama de 2005, quando o time sucumbiu.

Foram dois anos no "inferno" da segundona. Dias que os coxas ja­­mais gostariam de reviver, ja­­mais. Nas últimas temporadas nos limitamos a "comemorar" a permanência nas "Séries" em que estamos. Pouco, não acham? Mui­­to pouco para um estado que já levou seus três times para a Liber­­tadores, chegou a um vice-campeonato e coleciona dois títulos nacionais na Série A e mais quatro na Série B.

As campanhas dos três times nunca empolgaram neste ano. Foram tantas promessas, mas Atlético, Coritiba e Paraná terminam o ano sem realizar sonhos, sem oferecer alegrias, sem uma grande conquista para os torcedores se orgulharem. E o Campeonato Paranaense? Bem, ele é o espelho da nossa mediocridade. Não dá para comemorar como um título expressivo.

Temos uma semana para salvar o Coritiba da degola. Con­­fronto direto com o Fluminense. O Couto Pereira irá se transformar numa panela de pressão. Jogo emocional, sem prognóstico e cujo final irá desmanchar duas torcidas em lágrimas. Lágrimas de alegria de um lado e tristeza do outro. A menos que o Palmeiras vença o Botafogo.

Que rodada teremos no do­­mingo. Quatro candidatos ao título e um favorito, o Flamengo. Qua­­tro times jogando a sobrevivência e nenhum deles tranquilo. Flu­­minense, Coritiba, Botafogo e Santo André. Dois vão, dois ficam.

Não há como admitir a queda como um resultado aceitável, mas ela é um perigo real, como nunca foi neste campeonato. Exatamente na última rodada, aquela que não permite recuperação. Não haverá uma segunda chance aos perdedores. Só em 2010.

Terceirona

Um campeonato, digamos, ecológico. Pato Branco, Cascavel, Tigrão e Jacarezinho. Isso mesmo. Essas "feras" disputaram a Terceira Divisão do Campeonato Paranaense. E o Pato venceu os ferozes adversários.

Personagem: Roberto Cavalo

O que parecia certo virou dúvida. A crise financeira do Paraná expôs uma situação que ne­­nhum técnico gosta de enfrentar. Sem dinheiro não há time. Sem time não há resultados. Sem resultados, desemprego. Técnicos preferem planejar os resultados e Roberto Cavalo não deve ser diferente.

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