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É preciso analisar as vertentes do caso Neymar versus Dorival Júnior pelas várias facetas que apresentou. Dizem os sábios que a "corda sempre arrebenta do lado mais fraco". Dorival foi o lado mais fraco desta contenda. Arrebentou o lado dele. Veio a queda.

Pergunta-se: quem venceu a batalha? Neymar, a resposta mais óbvia. Em seguida veio a retaliação, por Mano Menezes, treinador da seleção brasileira. Matou a cobra. Neymar, a cobra criada. Mano excluiu o nome do jovem craque da lista, mandando um recado claro ao jogador.

O futebol é feito por diversos segmentos. Jogadores, técnicos, dirigentes, torcedores, jornalistas e os curiosos. Todos esses setores disputam o poder no "mundo da bola". Uns acham-se mais importantes que os outros. Os jogadores transformam sua personalidade e comportamento na mesma proporção que a carreira engorda a conta bancária.

Da humilde pobreza à empáfia arrogante dos novos ricos. A máscara substitui o rosto verdadeiro do menino sonhador. Os técnicos estão aí para impor sua soberana autoridade sobre o destino dos jovens sonhadores, mas entram em conflito com eles quando acontece a luta pelo poder.

Entre eles, os dirigentes, normalmente amadores na mentalidade, na paixão e na metodologia de trabalhar. Poucos sabem lidar com os egos inflados. Por fora, a pressão da chamada sociedade organizada. A "imprensa" dando palpites que não foram solicitados e os torcedores cobrando mais do que têm direito de cobrar.

Este é o perfil das crises no futebol. Uma disputa insana para prevalecer a vaidade dos envolvidos. Um tentando impor sobre os demais a sua vontade, independentemente da razão. Vale a emoção. "Eu sou f...". É assim que os "monstros" do futebol costumam se definir.

Personagem 1: Ney Franco

O técnico do Coritiba vai coordenar a seleção olímpica. Resultado da competência profissional que demonstra desde o princípio da carreira no Ipatinga. Mereceu.

Personagem 2: Neto

O jovem goleiro atleticano conquista uma convocação com a mesma personalidade que enfrentou o desafio de defender o gol do Atlético Paranaense. Mere­­ceu, também.

A frase

"Todo mundo na infância sonha em cantar o hino nacional, com a camisa do Brasil, com a mão no peito, olhando aquela bandeira", confessou Neto, goleiro do Atlé­­tico e da seleção brasileira.

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