Rivais em futebol significam inimigos de morte, às vezes. Na maioria delas! Mas, no final de semana chamou a atenção uma combinação de resultados envolvendo rivais. América e ABC estão para o Rio Grande do Norte como Atlético e Coritiba para o Paraná. Fazem o "Fla-Flu", o "Grenal" do RN. Porém, na última rodada da Série B, um ajudou o outro.
E, não foi uma "ajudinha". Na sexta-feira o América perdeu para o Vasco e poderia terminar na ZR. O ABC, já rebaixado para a Série C enfrentava o Brasiliense, adversário direto do América na luta contra o rebaixamento. Pois bem. ABC 6 a 2 no Brasiliense. Foi por causa da larga margem de gols que o Brasiliense foi para a ZR no lugar do Ipatinga e não o América, décimo sexto colocado pelo saldo de gols.
Não veríamos tamanha nobreza na alma de outras "rivalidades". No Sul, tricolores e colorados nem sequer pronunciam o nome dos adversários em seus alto-falantes para divulgar os resultados alheios e vibrariam com o fracasso inimigo. Aqui, seria igual. Prefere-se ver o outro na lama em detrimento do próprio sucesso. O ideal acontece quando é possível agregar os dois.
Estamos na reta final da Série A e a dupla Atletiba, rivais por natureza, correm pelo mesmo objetivo: permancer na elite. Um poderá ajudar o outro, sem necessariamente ter glórias para comemorar. Botafogo e Fluminense estão no caminho paranaense até a última rodada. E, se um precisar do outro para ficar? Haverá nobreza no espírito? Para quem torcerão os "co-irmãos"? Responda quem for capaz...
Sub judice
Repete-se o filme: haverá um dia em que o Campeonato Paranaense começará e terminará, para espanto geral, sem problemas. Com duas tabelas, uma com e outra sem supermando, agora precisa-se de mais duas, com Operário e com Arapongas. Podia-se fazer logo dois campeonatos e cada campeão decidiria o título em uma série melhor de três com vantagem para quem fizesse mais ou menos, depende do caso, pontos corridos e chegasse na frente do outro que ficou para trás e etc, etc e blá e blá e ponto final...
Personagem: Müller
Goleada por 7 a 0 marcou a estreia do ex-atacante da seleção, Müller, na carreira de técnico e, de quebra, encerrou um jejum de quatro anos do Grêmio Maringá longe dos gramados.
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