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O retrospecto conta histórias diferentes. De um lado diz que há um bom tempo o Atlético não vence o Internacional no Rio Grande do Sul. De outro, mostra que faz outro bom tempo que o Atlético não perde para o Colorado gaúcho, seja onde for. Quer dizer: equilíbrio total entre os dois contendores de hoje.

O momento melhor é o do Atlético, embora os dois estejam bem próximos na listagem da classificação do Campeonato Brasileiro. Só que os rubro-negros em alta, se distanciando, enquanto os adversários passam por momento difícil, a ponto de o cargo do técnico Carlos "Dunga" Verri estar seriamente ameaçado se não houve uma guinada na campanha da equipe.

Hoje é só o jogo de ida da Copa do Brasil e para o Atlético trazer a decisão para o mês que vem, em Curitiba, só precisa fazer um gol lá nos Pampas, facilitando as coisas para a volta. E gol é o que esse time mais sabe fazer, tanto que no confronto mais recente, lá mesmo em Novo Hamburgo, o placar final foi 2 a 2, com um lance de impedimento mal marcado que daria o terceiro gol aos atleticanos.

Paulo Baier joga, é o fator positivo do time para esse confronto. O Inter terá de se abrir em busca do melhor resultado e fatalmente oferecerá espaços para a velocidade de Marcelo, sempre descoberto por Baier em contra-ataques.

A perspectiva de bom resultado é boa, por mais que os anfitriões tenham hoje um dos grupos melhor qualificados no futebol brasileiro. São vários jogadores talentosos, mas que ainda não deram liga. E é disso que o Atlético pode tirar proveito.

Queda inevitável

Tanto quanto Dunga no Internacional, o técnico Marquinhos Santos se equilibrava na corda bamba do Coritiba havia algum tempo. Mas o time, cada vez mais fragilizado por tantas ausências (chegou a jogar sem sete titulares dia desses), não respondia em campo e se complicava a cada partida. E a gota d’água foi essa derrota incrível para o frágil Itagüí, anteontem. E nem tanto pelo resultado em si, que foi dolorido. Mas pela apática, indolente atuação da equipe.

E como no futebol há aquela corrente do "fato novo", o presidente coxa decidiu por esse caminho, como que a provocar um choque nos seus atletas, o que o treinador demitido não mais conseguia.

E ontem o clube corria para tentar fechar um acerto com Caio Júnior, velho sonho dos dirigentes alviverdes. Curioso que na última segunda-feira estivemos juntos no mesmo ÓTV Esporte e Caio disse preferir aguardar até o fim do ano para poder começar o trabalho em um novo clube com tempo para a montagem de equipe e pré-temporada.

Foi atropelado pelos fatos, como de resto é a rotina do futebol brasileiro.

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