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Casa cheia domingo? Por que não?

A partida entre Atlético e Sport é um confronto direto lá na ponta de cima da tabela de classificação do campeonato brasileiro. Vitória vale garantia de retorno ao G4, o grupo de acesso às disputas da Copa Libertadores da América do ano que vem. Razão mais do que justa para fazer o torcedor acordar mais cedo e participar do evento matinal, solidificando o horário que vem fazendo sucesso em todos os estádios brasileiros.

A torcida faz um movimento para pôr mais de 30 mil pagantes no estádio, mas, em troca, roga pela redução no preço do ingresso para esse confronto importante. Quer ir ao jogo por R$ 50, garantindo casa cheia como compensação. O clube replica e diz não abrir mão do preço de R$100 e é o que deve valer para a data – e para as demais partidas que virão pela frente.

Por conta desse impasse fui dar uma espiada no site do Atlético que trata dos assuntos dos sócios. E tive de dar razão ao clube. Porque há um plano de sócio até por R$ 100 mensais, na parte sem cadeiras, junto com a torcida organizada. O plano básico custa R$ 150. Ambos com direito a acompanhar todas as partidas da equipe em sua Arena, sejam quantas forem. Neste mês, por exemplo, serão três (pelo Brasileiro, pois haverá mais uma pela Sul-Americana). Mas há ocasiões em que a média mensal de jogos caseiros sobe. E aí cai o custo de cada partida ao torcedor.

A exemplo do que ocorre com as grandes agremiações do mundo, o Atlético premia a fidelidade. A receita advinda da contribuição dos sócios tem bom peso na gestão do futebol e não pode ficar dependendo do humor de cada um ou da vontade de cada momento, conforme a importância do adversário ou fatores outros (que não sejam mais os climáticos, pois o estádio é totalmente coberto). Torcedor mesmo é aquele que acompanha o seu clube, independente de que jogo for, que adversário for.

Vejo a oportunidade de agora a melhor para que se registre um aumento, sim, no número de sócios. Que poderão ir ao jogo do próximo domingo e nos seguintes pagando, por partida, aquilo (ou menos) do que desejariam para uma data isolada. Permitindo, assim, que o crescimento da receita fixa seja direcionado ao novos investimentos para o desenvolvimento do time – fator que vinha sendo o calcanhar de Aquiles dessa administração rubro-negra.

A troca de energias entre o time e a torcida é sempre importante e os profissionais, lá dentro de campo, se sentem escoltados pela vibração positiva que vem das arquibancadas. Domingo que vem o Atlético – em visível crescimento técnico - vai precisar muito dessa alquimia para poder atingir novamente o andar superior do campeonato brasileiro.

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