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É o primeiro passo, mas importante. Ainda passando por altos e baixos o Paraná estreia hoje na Copa do Brasil, arriscando apostar em longa jornada. Afinal de contas, no ano passado, com aquele time todo sem ritmo de jogo (por conta da falta de calendário no início da temporada), foi passando de fase a fase e só ficou pelo caminho mesmo quando enfrentou o futuro campeão do torneio.

A situação agora é outra. Há um grupo de jogadores remanescentes do ano passado, a base está estruturada desde o início da temporada e a atual diretoria dá respaldo na medida do possível, driblando dívidas e compromissos assumidos irresponsavelmente por seus antecessores, cujas consequências vinham minando o desempenho da equipe em outras jornadas.

E o time do Paraná (parece-me) tem todo o jeito de pegar o espírito da Copa do Brasil. Talvez refletindo o comportamento do técnico Toninho Cecílio à beira do gramado, quase sempre uma atração à parte das partidas dos tricolores. Cecílio é técnico inteligente, estudioso, que tenta fazer valer seu esquema ofensivo para se fazer impor em campo. E que mesmo com alguns percalços por conta de lesões (justamente de alguns de seus mais experientes jogadores), mantém a proa elevada, buscando sempre o melhor.

Lúcio Flávio, Zé Luís e Ricardo Conceição têm retornos anunciados para o confronto contra o São Bernardo. Significam simplesmente a garantia de estabilidade no meio de campo, ponto nevrálgico de qualquer formação de futebol. Como a defesa se comporta bem, a questão é saber como irá se sair o ataque, pois qualquer gol marcado fora de casa tem peso fundamental na classificação.

O São Bernardo não é time de se matar com a unha, embora não tenha tradição nos arquivos do futebol brasileiro. Mas, como acontece com os clubes da primeira divisão paulista, reforçou-se bem para disputar o rentável campeonato estadual, pinçando aqui e ali alguns veteranos de boa rodagem e ainda com qualidade técnica para garantir rendimento aceitável. Está classificado lá no meio da tabela e certamente fará de tudo para tentar abrir diferença de gol e levar a possibilidade de classificação para a partida de volta, em Curitiba.

Será jogo de paciência. Os locais irão primeiro ao ataque e depois e mais depois, tentando fazer pressão em busca do gol. Quanto mais o Paraná tiver cabeça para segurar esse ímpeto, mais induzirá o adversário ao erro, por causa da ansiedade crescente. E aí, mantendo a cabeça fria, será possível tirar proveito da situação.

Europa

Barcelona, Bayern, Real Madrid e Borussia Dortmund nas semifinais da Liga dos Campeões. Os quatro melhores times europeus, sem dúvida. Curiosidade agora para o sorteio dos jogos. Será que alguma bolinha gelada fará com que alemães e espanhóis se enfrentem nos jogos decisivos ou vai ser no estilo Conmebol, com os compatriotas se eliminando antes da final?

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