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Vai longe esse time do Paraná. Mantendo esse foco, essa pegada e principalmente a união de grupo, tem todas as ferramentas para finalmente obter o direito de retorno à Primeira Divisão do futebol brasileiro.

Foi a sensação que pude ter de perto, em Criciúma, transmitindo a vitória paranista. Se era de afirmação e de um convincente triunfo fora da Vila Capanema que o Paraná Clube necessitava para se impor como candidato ao acesso, todos os bons predicados foram exibidos na partida de sábado. Vitória convincente de quem saiu na frente, soube absorver o empate dos anfitriões e manteve a sintonia para chegar à vitória em tempo de administrar o resultado e seus consequentes três pontos.

O time tricolor conta com o básico para o sucesso no futebol e não é de graça que está dividindo a segunda colocação no campeonato. Tem um goleiro firme e decidido, uma zaga experiente e eficaz, um meio de campo marcador e de chegada e um atacante que segura os zagueiros e faz a parede para quem chega de trás. Carece ainda de recursos de reposição e até por isso a diretoria anuncia a vinda de mais jogadores para encorpar o grupo de trabalho.

Bom jogo, bela vitória e um bom exemplo que veio da arquibancada do estádio catarinense. A convivência pacífica entre as duas torcidas, sem provocações ou troca de agressões verbais ou o que valha. Estavam separadas apenas por um alambrado, mas sem aquela distância de segurança entre as partes. E só torceram. Que bom se fosse sempre assim.

Cadê o gol

Chego de viagem ainda a tempo de assistir quase a todo o jogo do Coritiba na Bahia. Tempo de ver dois impedimentos erradamente marcados, que poderiam ter permitido o gol coxa em Salvador. E de perceber o domínio do jogo no segundo tempo, com a criação de inúmeras chances de finalização, sem sucesso (mesmo depois da expulsão de Leandro Donizete).

Esse tem sido o diferencial para aquele time que atropelou resultados no primeiro semestre. Aquele Coritiba marcava, esse de ontem ciscou, girou pelo campo, mas não conseguiu se lamentar do que se chama de gol perdido. Talvez naquela bola na trave de Léo Gago, nada mais.

Mas já foi possível detectar um progresso em relação às atuações subsequentes ao baque da perda do título da Copa do Brasil. Livrou-se o Coritiba das sequelas daquela ressaca e agora só precisa acertar a pontaria para retomar o rumo que dele se esperava.

O Morro tem vez

Ainda de longe soube da vitória do Atlético. Importante para poder começar a respirar, com apoio integral da torcida. El Morro provou que pode não entender direito as instruções do técnico, mas que ainda assim sabe fazer gols, a razão pela qual foi contratado à custa de um bom dinheiro.

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