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Dessa vez bem que o Coritiba tentou. E sempre com Joel.

Ao contrário de jornadas anteriores, das tantas derrotas colecionadas fora de casa nessa edição do Campeonato Brasileiro, o time tentou ir atrás do melhor resultado. No segundo tempo, claro, depois de o técnico Marquinhos Santos consertar o sistema de jogo, que pode ter dado resultado em outras ocasiões, mas mostrou-se nulo para enfrentar o Flamengo, no Maracanã.

Ao trocar dois volantes por dois jogadores mais agudos, o treinador coxa conseguiu empurrar o time para a frente, diminuindo a vantagem de dois gols e por pouco não chegando ao empate. O problema é que a defesa continua falhando demais, ou na cobertura ou na marcação ou na bobagem de parar imaginando possível jogada de impedimento não anotada (e não existente) em vez de tentar partir para cima do jogador adversário, pelo menos para arriscar o desarme.

Foi-se uma bela chance de manter a folga conquistada em partidas anteriores. A ponto de, pelo menos, não voltar à zona de rebaixamento, ainda que continue seriamente ameaçado. E como já se previa, o jogo-chave para a permanência na Primeira Divisão do futebol nacional será o da próxima quarta-feira, contra o Vitória, em Salvador, quando terá de superar essa síndrome da derrota longe de casa.

Isso para não estender a tensão maior aos jogos derradeiros, que podem ser complicados. Tem Palmeiras e Bahia, em Curitiba. Boas chances de vitórias, com o apoio importante da torcida. Mas, ainda assim, haverá a necessidade de somar pelo menos mais um ponto, que, se não for agora, na Bahia, teria de ser contra o Atlético-MG, em BH – onde poucos conseguem sucesso.

Apagado

Desinteresse talvez não fosse a palavra correta para tentar explicar o Atlético de ontem. Pouco caso pode se encaixar melhor. O fato é que o time relaxou muito após consolidar posição na Primeira Divisão e ontem não conseguiu mais reencontrar o foco, perdendo para o Sport sem ter criado uma chance daquelas claras de gol.

Sim, teve o pênalti perdido por Cléo. Com méritos para a defesa de Magrão, que acertou o canto e defendeu, mas principalmente pela má cobrança do artilheiro, que bateu fraco e rasteiro, tão diferente das conclusões anteriores, com aproveitamento total. Dá para dizer que a insossa cobrança de Cléo define o que foi o Atlético ontem.

A derrota não trouxe prejuízo algum, exceto ao ego dos torcedores, que foram ao estádio para relaxar e aproveitar. Foram embora aborrecidos.

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