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Sente-se tristeza e frustração entre os torcedores do Atlético. Que gostariam de ver em campo um time capaz de fazer frente ao maior rival (nem que fosse apenas no clássico) e não apenas jogadores de nível técnico inferior cumprindo tabela

Nem se poderia esperar diferente. Embora, no fundo do fundo, o desejo do torcedor atleticano fosse o de estragar a classificação do Coritiba. Mas até mesmo o Rubro-Negro sabia da enorme diferença técnica entre as partes – o que o resultado em si até que não deixa transparecer. O Coxa entrou em campo disposto a fazer o resultado e logo de pronto apresentou seus papéis de atacante. Foi acumulando chances até chegar ao gol de Pereira, dobrar em seguida com Deivid e ainda perder pelo menos duas oportunidades reais no segundo tempo e ver o Atlético diminuir com o belo gol de Taiberson – mas sem jamais pôr em risco o triunfo dos donos da casa.

Com o resultado, o Coritiba retomou a liderança do turno – que o Londrina havia conquistado no sábado, vencendo o J. Malucelli (que parece ter voltado a ser o time de sempre, que embala e logo fica no caminho) – e parte para a decisão, em Londrina, com a vantagem do empate. Com uma baixa considerável, pela da expulsão de Deivid.

Por mais que Julio César tenha feito uma festa de gols em Paranaguá e tenha bons predicados como atacante, o time parece se desenvolver melhor com o titular. Mas domingo será sem ele, em partida que promete ser eletrizante, pois o Londrina retomou o embalo de ataque e vem de quatro vitórias consecutivas.

Sente-se confiança entre os torcedores do Coxa, por mais que as dificuldades devam ser imensas no Estádio do Café. Não só pela pressão fora de campo, da torcida local, mas desta vez também pela qualidade técnica do adversário, real candidato à conquista desse turno. Sente-se tristeza e frustração entre os torcedores do Atlético. Que gostariam de ver em campo um time capaz de fazer frente ao maior rival (nem que fosse apenas no clássico) e não apenas jogadores de nível técnico inferior cumprindo tabela, como se Atletiba fosse um jogo qualquer.

Ficou no caminho

Esperava-se bem mais do Paraná, que tão bem começou o turno. Perdeu ontem em Cianorte da mesma forma como havia jogado fora dois pontos contra o Arapongas: sem reação.

O time é muito instável e não consegue se impor jogando fora de casa. Se continuar assim, não pode aspirar nada maior.

Perdas

Com o coração ainda doído, não posso deixar de registrar duas sensíveis perdas para o jornalismo paranaense. Primeiro a de Mussa José Assis, falecido na quinta-feira, mestre, conselheiro e orientador de tantos jornalistas, incluindo esse escriba. Foi o mais completo e o mais preparado jornalista que conheci e de quem tive a sorte de privar de amizade (como de seus próximos). Fica um vazio na imprensa paranaense.

O outro baque foi ontem. Distante, em Cianorte, fiquei sabendo da morte de Edgar Yamagami, jornalista que durante muito tempo trabalhou na então TV Paranaense e que atualmente era editor da Agência Paranaense de Notícias, do governo estadual. Por isso o domingo estava triste.

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