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Quando vi Arthur pedindo para entrar, aos 41’ do segundo tempo, pensei: não teria sido mais interessante sua entrada um pouco mais cedo? Se seria ele o responsável por tentar mudar as coisas no então improdutivo ataque do Coritiba, seis ou sete minutos de bola rolando era um tempo muito apertado para a aplicação do que poderia mudar o rumo da partida.

Mas era futebol, não uma ciência exata. E aí tudo pode acontecer, como a história registra em tantos e tantos casos de partidas decisivas nos últimos instantes. A aposta do técnico Marquinhos Santos funcionou e dali a pouco Arthur estava lá, comemorando o gol que permitia ao Coxa largar com vitória no Brasileiro, depois de quatro ou cinco anos.

Certo que era o misto do Atlético-MG. Menos ainda, nem tanto. Três titulares fora, ainda que fossem Ronaldinho, Jô e Leandro Donizete, os pilares desse time que faz a melhor campanha dos brasileiros na Libertadores. Mas que incomodou os anfitriões, ainda um tanto travados por consequência da sofrida eliminação na Copa do Brasil. Foi jogo amarrado, preso, mas o importante foi a vitória coxa na largada. Permite uma boa respirada e a projeção de melhores dias pela frente.

Sem pontaria

No clique de remoto, indo e vindo, no outro canal a estreia do Atlético, em Macaé. A vitória do (time reserva do) Fluminense por 2 a 1 não explica a partida, que teve amplo domínio dos rubro-negros, inúmeras chances criadas, duas bolas na trave e uma falta de precisão nos arremates de preocupar.

O Fluminense, a rigor, teve três oportunidades de finalização. Marcou em duas, enquanto o Atlético (que apresentou a novidade da numeração fixa) mandou dezenas de bolas para a área contrária, sem conseguir acertar o chute final em direção ao gol.

Será que nesses cinco meses de treino ninguém se lembrou de mandar afinar a pontaria?

Protagonista

Pela primeira impressão, o Paraná Clube parece estar disposto a ser protagnista e não mais um mero coadjuvante da Segunda Divisão.

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