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E não é que o Atlético conseguiu? Mantendo uma escrita recente, de vantagem contra o xará mineiro, foram lá os rubro-negros atrás de uma vitória contra um dos melhores times do campeonato brasileiro. E conseguiram.

Mesmo poupando alguns de seus titulares (e agora, com o resultado, quem pode dizer que o técnico Milton Mendes está errado?), foi lá em Minas e conseguiu uma expressiva vitória, que não só acrescenta três pontos na soma de classificação, como recoloca a equipe entre os pretendentes diretos a uma vaga na Copa Libertadores da América do ano que vem.

Os mineiros tiveram o controle do jogo no primeiro tempo, mas não finalizaram o suficiente. Walter entrou no intervalo, marcou de pênalti e garantiu o resultado.

Agora tem o Joinville em casa, freguês dos jogos mais recentes. Mas é preciso manter o foco para permanecer em cima.

Sofrido

Bem que o Coritiba tentou, mas do outro lado tinha um adversário que não está de graça lá na turma de cima. Os resultados dos concorrentes diretos não ajudaram, pois o empate até poderia permitir o afastamento do atoleiro. Mas, do jeito que as coisas aconteceram, nem a vitória resolveria. E nem veio. O Sport é perigoso, também criou chances e, vamos reconhecer, o empate foi resultado justo. Ruim, mas justo.

Compensação

Depois de tantos castigos, veio finalmente a compensação. O Paraná Clube pagou com a mesma moeda pelos tantos sofrimentos recentes e virou contra o Boa Esporte com gol nos instantes finais da partida. Que, aliás, teve todos os méritos em vencer, pelo maior volume de jogo durante todo o seu transcorrer, cumprindo com aplicação as instruções de manter a posse de bola por maior tempo possível.

Com a vitória fora os paranistas já puderam respirar mais sossegados e agora, passados mais alguns sustos, podem até começar (e muitos já começaram) a pensar grande em relação ao que vem pela frente. Talvez muito para G4, mas na tão aguardada estabilização técnica já é bem possível imaginar.

Isso porque a distância para os quatro primeiros colocados é bem maior do que os nove pontos que a representam. Não são apenas os pontos, mas os sete clubes que teriam de ser superados para que tal projeção pudesse se confirmar. E isso, cá entre nós, para uma equipe que até duas rodadas atrás sofria calafrios pela aproximação da turma do rebaixamento, ainda soa imenso demais.

Concordo com aqueles que pregam um trabalho com alvo na temporada seguinte. Ou seja: consolida as coisas dentro e fora de campo (tem eleição aí, se aproximando) por agora e respira fundo para poder manter uma base sólida a propor melhor dias dali para a frente. Que não haja necessidade de liquidar um grupo de trabalho ao término do ano para começar a montar outro na reapresentação de 2016. E dali mais outro, semanas depois, para corrigir possíveis erros na formação do primeiro.

O meia fora de moda

Cobrou-se muito do técnico Carlos “Dunga” Verri a convocação de Paulo Henrique Ganso para o Mundial de 2010. Estava tinindo, da dupla com Neymar era a estrela. Mas o treinador desconversou e desconsiderou. E deixou escapar em algumas conversas que o estilo dele não se encaixaria. O meia daqueles, de ritmo cadenciado, no futebol rápido e moderno que se pratica hoje, destoaria do grupo.

Agora Dunga tem outro meia assim dentre os jogadores que prepara para os amistosos nos EUA. Lucas Lima vem jogando muito no Santos, é um pouco mais rápido, mas não deixa de ser o meia clássico que hoje está à beira da extinção.

Teria alguma chance de jogar? As informações que vêm de lá indicam que sim. E aí o próprio treinador seria obrigado a rever alguns de seus conceitos – de ações mais compactadas, por exemplo – para poder adequar a nova joia aos seus titulares. Porque não basta simplesmente colocá-lo para jogar se suas principais virtudes forem violadas. Aí não seria o Lucas Lima convocado e sim mais um meia canhoto a tenta se adaptar a um estilo até então desconhecido.

Fica no ar a expectativa.

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