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Vitória soberana! Não é de graça que o Atlético está entre os quatro melhores do Campeonato Brasileiro. O triunfo contra o Botafogo foi incontestável. E não era contra um adversário qualquer e sim contra o líder da competição até o início da rodada, que vinha de campanha irrepreensível e invencibilidade de oito partidas.

O Atlético foi o dono da partida. Desde o primeiro apito tratou de armar para atacar e, mesmo não tendo obtido êxito na etapa inicial, chegou à vitória pela persistência nas incisivas jogadas de ataque, especialmente com Éderson, um reserva que entra para resolver e, não por acaso, é hoje um dos artilheiros do campeonato.

A manutenção da posição entre os melhores vai depender do aproveitamento da mão de obra à disposição do técnico Vagner Mancini. Ontem Botelho foi expulso, permitindo a estreia de Willian Rocha, com bom currículo. E, curiosamente, impedindo o retorno de Ciro, atacante que foi sensação no Nordeste e que se apagou de repente, sumindo da vitrine (mas com potencial para ser bom escudeiro na campanha).

Bem que o Botafogo tentou, mas o domínio do Atlético foi irrefutável. Com Paulo Baier, conduzindo as jogadas e liderando a equipe, sempre na vertical, em busca do ataque e da vitória, que põe hoje os rubro-negros na rota de um melhor calendário para o ano que vem (vaga na Libertadores).

É o primeiro dia de G4. Como na Fórmula 1, chegar é uma coisa, defender a posição é outra. Mas pelo menos o Atlético está lá.

Time fraco?

Quase no fim da transmissão do pay per view o comentarista e ex-jogador Roberto Gaúcho vaticinou: "Esse time não tem qualidade, vai brigar para não cair". Estava falando do Coritiba, "que sem o Alex não é nada e não pode depender apenas de um jogador."

Não é bem assim e disso nós, aqui, sabemos. A ele não foi dito que Alex não era a única ausência. A equipe que jogou em Criciúma estava descaracterizada, pois havia outros titulares fora: Chico, Deivid, Lincoln e Robinho. E sem cinco peças qualquer engrenagem sofre problemas.

O Coritiba jogou sem inspiração, sem meio time. Talvez sejam justificativas para a derrota. Além de dois claros erros de arbitragem, no gol impedido e no pênalti não marcado. Poderia ter sido melhor, pois fraco mesmo é o time do Criciúma.

Vila cheia

Lindíssimo o cenário da Vila Capanema no sábado. Além do patrocínio da torcida organizada na camisa do time (bela iniciativa), o torcedor respondeu ao apelo e lotou o estádio, como não se via há anos.

E o Paraná Clube, com todos os fluídos positivos, soube absorver a energia da arquibancada e transformar esse apoio em realidade. Venceu o Sport e se mantém no grupo de acesso da Segunda Divisão nacional. E a torcida provou que pode ser fundamental no restante da campanha.

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