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CNão há como negar. O Atlético encontrou o caminho. Acom­­pa­­nhei a goleada de on­­tem à distância, em Parana­­vaí, en­­quanto aguardava o momento de ir a campo para a transmissão de ACP x Coritiba, pela RPC TV.

Fui juntando informações, acompanhando o tempo real, lendo o Twitter e ouvindo alguma coisa dos companheiros de rádio para acompanhar a evolução do placar e do rendimento do time até a consolidação dos 4 a 0 sobre o Roma.

Mas talvez nem fosse necessário tanto aparato, pois a campanha apresentada até aqui já fala por si só. Nove gols marcados em quatro jogos. E nenhum sofrido.

Marca considerável para uma equipe posta sob suspeita por praticamente todos nós – incluindo a maioria dos torcedores atleticanos. O argumento era aquele: se o time re­­baixado não teve nenhum re­­forço e ainda perdeu alguns jo­­ga­­dores, o que de melhor se po­­deria esperar?

O trabalho de Juan Carrasco, imagino. De tão secreto que é, ninguém supõe o que possa es­­tar ocorrendo pelos campos do CT do Caju. Mas vem dando re­­torno, com a sequência de re­­sul­­tados positivos nesse início de temporada.

E com a recuperação de jo­­gadores que a instabilidade in­­terna do clube em tempos re­­centes ia tratando de queimar, os Brunos.

Bruno Mineiro, primeiro. Tem currículo de artilheiro, faz gols por onde passa e mesmo no Atlético foi artilheiro há dois anos. Não é o suprassumo do atacante, porém é difícil encontrar outro de mesmo nível no restrito mercado na­­cional. Qua­­tro jogos e quatro gols é uma boa marca.

Bruno Furlan, depois. Meni­­no prodígio, caiu tão rapidamente quanto subiu no conceito da torcida. É avante de boa técnica, canhoto, habilidoso, con­­forme mostrou nos gols que marcou. Dois jogos, e dois gols também é uma boa marca.

Domingo que vem, em Cia­­norte, pode ser a prova de fogo. Pelo nível do adversário, o líder do campeonato e porque sempre estamos querendo mais.

Aperto

Foi complicado, mas o Coritiba conseguiu passar e manter o aproveitamento total na partida de ontem, em Paranavaí. O gol marcado por Renan Oli­­veira, no instante final da par­­ti­­da, aliviou o placar final, não passando a impressão verdadeira que o jogo deixou, do aperto dessa conquista coxa contra o ACP.

E ainda com um lance reclamado pelos anfitriões, da bola que o goleiro Vanderlei defendeu em cima da risca e depois puxou para dentro do gol. Te­­ria sido o gol de empate àquela altura do jogo, o que poderia alterar o marcador.

Alívio

Foi a partida mais difícil do Coxa na competição e o triunfo veio como um alívio para quem assegura todos os pontos disputados, mas perde a liderança para esse surpreendente Cia­­norte, folgado no saldo de gols após passeio de ontem à noite, no Rio Branco.

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