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Um domingo relaxado, para aliviar o pé e aguardar o momento decisivo para o futebol paranaense. Domingo que serviu apenas para definir o terceiro representante paranaense na Copa do Brasil, com festa em Arapongas, que foi arrancar a vaga justamente em Cianorte, contra o oponente direto.

Atlético e Coritiba aproveitaram a data para a apresentação de alguns jogadores jovens e testes com aqueles que não vinham sendo regularmente aproveitados. O Coritiba, inclusive, concedendo uma folga ao técnico Marcelo Oliveira. E ganhou bem, virando o placar contra o Roma, depois de tomar um gol em falha de Edson Bastos (é muito azar voltar ao time e falhar justamente no primeiro lance). Apresentou alguns meninos, dentre os quais Rafael Silva, Luccas Claro e Vinícius se destacaram. Mas, Thiago Primão (tão pedido pela torcida) entrou bem e mesmo tendo pouco tempo para aparecer, serviu com categoria para Renan Oliveira fechar o marcador.

Para o Atlético, a vitória fácil permitiu a reabilitação de Bruno Mineiro, artilheiro nem sempre aplaudido pela torcida rubro-negra. E apresentou por mais tempo o menino Taiberson, destaque na Copa São Paulo, e que aos poucos vai sendo lapidado para ganhar um lugar no grupo principal. O técnico Juan Carrasco deve ter feito uma boa avaliação do que tem em seu elenco.

E assim, lá se foram os dois turnos de classificação do campeonato paranaense. De agora em diante, o assunto só não será somente a final que começa domingo, porque os dois clubes terão compromissos pela Copa do Brasil junto com a decisão. Mas, ainda assim, a final em confronto direto fala mais alto e os desafios entre os torcedores já começam a ser trocados (pena que, em muitos casos, em baixo nível) nas redes sociais.

E como nosso campeonato não pode ficar sem nenhuma excrescência, certamente voltaremos a ser alvo de chacota nacional por conta das determinações do regulamento para as partidas finais. Já é vício que vem desde o ano passado, mas na ocasião passou em branco, por ter o Coritiba conquistado o título sem a necessidade de decisão extra.

Gols marcados não valem como critério de favorecimento aos finalistas. Quer dizer que uma vitória de 1 a 0 ou de 10 a 0 no primeiro jogo tem o mesmo peso, pois apenas o triunfo do outro time na segunda partida é suficiente para levar a decisão para os pênaltis. Foi sugestão de última hora da Federação Paranaense de Futebol, imaginando a possibilidade de um time do interior chegar à decisão, vencer apertado a primeira partida e não se preocupar em ser goleado na segunda. Pelo menos chegaria à decisão das bolas paradas.

Com isso, para salvar a honra do campeonato, tecnicamente é de se torcer por dois resultados iguais ou vitória e empate (empate e vitória), o que eliminaria a utilização dessa cláusula tão esdrúxula.

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