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Alguém recomendou cautela. Certo, tanto quanto caldo de galinha não faz mal a ninguém – como se diz por aí.

Mas daí a imaginar poder o Ypi­­ranga-RS representar algum perigo na caminhada do Coritiba na Copa do Brasil há uma considerável distância. Mesmo não jogando bem em Erechim o favoritismo co­­xa foi transformado em vitória sem maiores percalços. E hoje, na partida de volta, não se acredita na possibilidade de uma reversão de tendência.

Nem tanto pelo fato de o Ypi­­ran­­ga ter sido goleado pelo Grêmio e assim desclassificado no campeonato estadual deles. A Copa do Bra­­sil tem outro enfoque, com ou­­tro planejamento de ação por parte dos responsáveis pelo clube gaúcho, apostando no sempre presente fator imponderável em competições eliminatórias como essa em questão.

Mas a estabilidade técnica do Co­­ri­­tiba está acima de qualquer argumentação nesse sentido. Não exibe de graça essa invencibilidade na temporada, antecipando a conquista de um turno com expressiva vitória sobre o principal concorrente no Campeonato Paranaense.

E quando o trabalho é bem feito (desde as contratações até a armação do time em campo) tudo em volta funciona sem solavancos. Hoje, pela quinta vez consecutiva, o técnico Marcelo Oliveira consegue repetir a escalação, fazendo jogar uma equipe que já se conhece muito bem e que, também por isso, faz do entrosamento uma das armas mais eficazes no vitorioso retrospecto que apresenta.

Pela vitória no Sul, o Coxa já en­­tra em campo classificado e só terá de aguardar o momento certo para liquidar o adversário (que terá de se abrir caso pretenda reverter a des­­vantagem).

Com cautela, é claro, porque o favoritismo, por maior que seja, só se confirma com a bola rolando no gramado.

A missão de Geninho

Chega hoje o novo/velho técnico do Atlético. Geninho, que não é bobo, sabe que passou longe de ser das principais opções de contratação e que só veio porque o mercado não oferecia nenhum outro nome para admissão imediata. Terá de passar por cima disso e provar que ainda tem muito daquele profissional vencedor de dez anos atrás, legítimo campeão brasileiro.

Geninho ouvirá da diretoria atleticana que alguns reforços estão sendo procurados e certamente deles precisará para tentar consertar o time. Não custa lembrar que foi justamente pela falta de reforços – prometidos e não contratados – que o treinador deixou o clube há menos de dois anos, quando um título estadual camuflou os defeitos de uma equipe que não conseguiu decolar no Cam­­peonato Brasileiro.

A defesa requer urgentes re­­mendos e Geninho sabe disso. Pelo menos contará com o total apoio dos jogadores (a indicação do nome teria surgido através deles) e ainda de boa parte da torcida, que o venera pela conquista do título nacional.

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