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Não era para ter sido desse jeito. O Paraná Clube havia se preparado para decidir a partida no tempo normal. Certo que apresentaria maior volume de jogo – como de fato o fez –, tentaria dotar de objetividade o meio de campo em diante, para obter maior índice de aproveitamento nas finalizações. Afinal de contas, o retrospecto na Vila Capanema era invejável, com apenas um empate entre as tantas outras vitórias conquistadas.

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Mas o ASA já havia apresentado seus predicados contra o Coritiba, surpreendendo no Alto da Glória e garantindo a classificação com um expressivo 2 a 0 que até hoje os coxas não conseguem explicar – ou justificar.

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O Paraná Clube teve até a chance de decidir a partida em um pênalti, que, mal cobrado por Brock, não forneceu a vantagem esperada. E o pênalti errado levou a decisão para a cobrança de outros. Que teve novamente o zagueiro como personagem decisivo. Foi dele a finalização decisiva na série de cobranças, colocando o Paraná na próxima fase da Copa do Brasil.

Classificação sofrida, bem ao estilo da Copa do Brasil, mas que põe os tricolores um passo adiante e com quase R$ 1 milhão a mais no cofre, permitindo tranquilidade para os próximos dias. A começar com o clássico contra o Atlético, pelo Campeonato Estadual, pois o Vitória, pela Copa, vai ser assunto só para a semana que vem.

O dia do Tapetão

Não tem nada mais desagradável que isso. Para o torcedor, para a imprensa, para os jogadores, comissões técnicas, para ninguém ligado ao futebol. É muito complicado ter de aguardar por decisões que independem das ações dentro de campo.

Hoje o STJD decide o futuro do Campeonato Paranaense, avaliando e julgando o processo que envolveu o J.Malucelli no início da competição. Todos lembram, claro, que o clube utilizou o atacante Getterson com base em uma brecha de interpretação do regulamento, mesmo sem ter sido homologada no BID a transferência internacional do jogador. O Malucelli foi condenado em primeira instância – perderia 16 pontos e seria rebaixado –, mas ganhou na segunda e seguiu em boa posição na classificação para o mata-mata, já vencendo o Londrina no primeiro confronto.

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Será que isso tudo valeu? Será que o STJD vai mandar seguir o campeonato como está, entendendo não haver culpa na dúbia interpretação do regulamento? Ou pune o clube, autorizando o Londrina a seguir adiante? Ou, mais ainda, endossa a perda dos 16 pontos e anula as partidas de domingo passado, para permitir uma nova composição de chaves para as quartas de final?

Quantas perguntas de uma só vez. E ninguém pode apostar e investir na bola rolando, que deveria ser o caminho ideal para todos.