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O Paraná Clube viveu uma grande noite. E aí nem importa se a vitória foi sofrida ou apertada. Foi vitória, que é o que importa. Representa a classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Um passo muito mais largo do que se imaginava para uma equipe que até dias atrás era apenas um esboço do que poderia ser um time competitivo. Agora, na nova fase vem o Ceará. Mas aí já é lucro.

Em Manaus, o Coritiba sofreu, mas tem todas as condições de resolver em casa. Desde que mantenha uma regularidade que nem sempre está presente nas partidas mais recentes. No jogo de volta, talvez com casa cheia, a conversa pode ser outra. Desde que o Coxa perceba o nível de grandeza que ontem não mostrou contra o Nacional.

A vez do Atlético

Hoje é a vez de o Atlético tentar assegurar vaga para a segunda fase da Copa do Brasil. Depois do apagado resultado em São Luís, o mínimo que o torcedor rubro-negro espera é a classificação nesse jogo de volta contra o Sampaio Corrêa, nem que seja aos trancos e barrancos, o que a irregularidade técnica da equipe nesse início de temporada sugere imaginar.

O anunciado retorno de Paulo Baier ao time titular deve dar mais cadência a uma equipe que vinha se atrapalhando justamente quando havia necessidade de conduzir a bola para aproximá-la de seus atacantes. Mas o time é limitado e o que de bom foi conquistado até agora (o título do primeiro turno do Campeonato Paranaense, por exemplo) deve-se ao tirocínio do treinador, que, sem respaldo da diretoria para receber novas contratações, garimpou ali mesmo, dentre os jogadores disponíveis, os titulares para o esquema de jogo a ser implantado. Problema foi não ter encontrado reservas que desempenhassem as mesmas funções com igual rendimento, conforme pôde ser constatado na derrota da semana passada para os maranhenses.

O Atlético tem boas chances de passar. Principalmente pelo gol marcado pelo Harrison na primeira partida, que permite classificação com uma vitória simples de 1x0. Ou qualquer outra, com dois gols de diferença. Joga em casa (em termos, mas o torcedor aos poucos vai se acostumando com a Vila Capanema) contra um adversário de menos tradição e que deverá vir para tentar garantir a vantagem obtida com o primeiro placar.

Teoria, teoria, pois nem sempre tudo se resolve assim quando a bola começa a rolar. E pensar que um confronto como esse de hoje seria considerado barbada tempos atrás.

Os (não tão) novos tempos

Talvez arraigados, incrustados nas paredes da CBF, os cartolas que permaneceram no comando do futebol brasileiro após a queda de Ricardo Teixeira ainda não sinalizaram com qualquer possibilidade de aberturas ou mudanças. A rigor, por não saberem exatamente como deverão levar a situação sem a liderança daquele que mandava e desmandava sozinho no futebol brasileiro.

Mas estou entre aqueles que não acreditam em mandato duradouro de José Maria Marín. Pri­­­mei­­ro, pela idade. E depois por ainda representar aquele modelo antigo de dirigente, que aos poucos o futebol brasileiro vai depurando.

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