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Ficou na conta apertada, mas um bom placar para disputar a partida de volta. Agora, na semana que vem, em Porto Alegre, qualquer empate garante o Atlético na final e até mesmo derrota por um gol de diferença (desde que marque) põe o time na decisão dessa Copa do Brasil.

Foi uma partida de muita prudência de ambas as partes. Do Grêmio por não contar com seu ataque titular e ter limitadas condições de finalização. Do Atlético, por não querer arriscar levar gol, situação que poderia complicar a projeção de uma partida de volta.

Mas a vitória foi justa e incontestável, da equipe que mais procurou finalizar e que deu um razoável trabalho ao goleiro Dida. Ainda que os gaúchos, em uma cabeçada certeira de Riveros, tenham assustado Weverton, o guapo atleticano.

Certamente o torcedor rubro-negro esperava mais do placar. Para não precisar sofrer muito quarta-feira que vem. Mas o time está bem, aplicado na disciplina tática e pode, sim, conseguir o feito inédito de chegar a uma final – quebrando a escrita de eliminar pela primeira vez o Grêmio em um confronto com paranaenses.

Foi na conta do chá, na conta certa para aguardar o que vem pela frente.

Cansativa já essa conversa em torno do Diego Costa. Principalmente pelas reações estapafúrdias da CBF (por seu presidente), querendo, a todo custo, obrigar o jogador a se apresentar para defender a seleção brasileira – com a qual ele não tem a mínima reação.

Aliás, acho até que a convocação dele, na correria como foi, só tinha o objetivo de impedir sua chamada pelo técnico espanhol. Da mesma forma como a comissão técnica anterior de nosso escrete agiu com Amauri, outro brasileiro que se projetou no exterior. Lembra dessa? Foi há quatro ou cinco anos e o atacante brilhava na Juventus, despertando atenção do selecionador da Azzurra. Bastou ter seu nome cogitado para ser convocado aqui e só não se apresentou por ter se machucado.

Isso é tudo muito complicado e cada um tem o livre arbítrio de escolher sua nacionalidade, sua pátria. Não ficamos orgulhosos por aqui quando Fernando Meligeni defendeu o Brasil em Olimpíada, mesmo sendo argentino de nascimento?

Os casos de Diego Costa, Amauri e Meligeni são clássicos de atletas que se projetaram em seus países de opção. Tanto quanto o brasileiro Deco defendeu a seleção de Portugal, na qual joga hoje outro brasileiro, Pepe. E que foi dirigida por outro brasileiro, o próprio Luiz Felipe Scolari, que hoje não aceita a opção do centroavante do Atlético Madrid pela seleção espanhola.

Felipão podia jogar e vencer o Brasil, poderia ter eliminado a seleção brasileira de uma Copa do Mundo. Para ele, valia. Contra ele não vale também?

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