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Jogo duro, como era de se esperar. O Londrina segurou enquanto pôde, forçou o ataque quando deu, mas não teve como segurar quando tinha um jogador a menos. E o Coritiba tirou a diferença de pontos para o líder do segundo turno – embora a diferença de gols ainda seja considerável a favor dos londrinenses.

Pelo menos foi isso que percebi a distância, enquanto me preparava para a transmissão de Toledo x Atletico, pela RPC TV. Um jogo decidido já no primeiro tempo por um Atlético sem vários titulares, poupados pelo treinador. Mas sem problemas na vitória rubro-negra, que saiu ao natural.

Já se sabe, desde sempre, que o espaço reservado para as competições estaduais se encaixa nos quatro primeiros meses do ano. Ainda assim, como não havia concorrência de calendário entre as competições nacionais e os clubes disputantes das divisões de acesso do futebol paranaense, por aqui dava-se um jeito.

O rebaixamento do Paraná, no ano passado, deu o alerta: o mesmo clube não pode disputar competições paralelas por falta de datas. Era um fato novo, que deveria ter sido considerado, assim como Minas Gerais o fez quando teve de acomodar o Ipatinga em idêntica situação. Não, nada disso. Bateram o pé, polemizaram a regra e remaram contra todas as correntes de opinião, que apontavam a impossibilidade de um mesmo clube jogar sem respeitar o espaço mínimo entre duas partidas. E agora corre-se atrás de uma nova tabela, prometida até o fim da semana. Não teria sido muito mais fácil divulgá-la lá atrás, sem tanta teimosia?

Batendo o pé

Sempre me lembro de um dos shows em disco do comediante José Vasconcelos – adorava ouvi-lo em minha adolescência. Num dos episódios que relatava, comentava que "o brasileiro é o único ser humano na face da terra que sabe vai dar mancada e dá". Ou seja: não arreda o pé nem sabendo não ser por ali o melhor caminho. Essa questão tem sido potencializada quando se trata de alguma ação, por mais simples que seja, da Federação Paranaense de Futebol. E nem quero me lembrar do supermando, que nos atormentou por dois anos. Apenas me refiro às trapalhadas que cercam a elaboração da tabela da Segunda Divisão paranaense.

Dinossauros

Alguns dos mais expressivos nomes da história do jornalismo paranaense estarão reunidos hoje, na confraternização comemorativa ao aniversário do extinto Diário do Paraná. Será em jantar no Clube Curitibano.Tive duas passagens por lá. A primeira, ainda foca, levado pelo Aroldo Murá, para escrever sobre música. A segunda, já nos seus tempos finais, colaborando com o notável Reynaldo Jardim no seu Anexo. Bons tempos, boas lembranças.

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