Não há como fugir. O PSTC foi a grande (e positiva) surpresa do fim de semana. E aí, à medida que o time ia se classificando contra o favorito J. Malucelli, lembrei-me do que escrevi há duas semanas, quando o chaveamento foi definido. Falava da euforia que senti em Cornélio Procópio por terem pego o Malucelli e que não seria a moleza que eles imaginavam.

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Não foi mesmo, principalmente depois dos três gols sofridos no primeiro jogo. Todos imaginavam favas contadas, menos o pessoal do PSTC, que foi a campo reverter o resultado e o fez, devolvendo os três gols e ganhando a vaga nos penais. E aí está um inesperado (mas merecido) semifinalista, agora jogando no lucro total, pois já tem assegurada presença na Série D do campeonato brasileiro já na primeira participação de ponta no campeonato estadual.

E o J. Malucelli voltou a repetir a ladainha de sempre, a de se enroscar nos próprios erros ou na falta de mais pegada ou algo assim. Todo ano é assim, larga bem, dá a impressão de um “agora vai”, mas fica para trás. Menos mal que também tem vaga na D nacional.

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O PSTC agora enfrenta o Coritiba, a quem derrotou no confronto do turno. Se bem que agora o buraco é mais embaixo, pois o Coxa se acertou, passou folgado pelo Toledo e tem a melhor campanha dentre todos os quatro que chegaram até aqui.

Posição que poderia ser do Paraná Clube, se não tivesse perdido em casa para um Foz Guerreiro, que imaginou ser possível reverter a desvantagem. Os paranistas estavam cansados da maratona do meio de semana e não deram tudo o que podiam. Perderam, mas levaram a vaga, mas não mais a melhor posição na classificação geral e as vantagens dela advindas.

Mas têm esse trunfo, pelo menos, contra o Atlético, no próximo confronto. Fazem a segunda partida em casa na semifinal. E o Atlético chegou com méritos. Depois de segurar a barra em Londrina, quando saiu na frente e permitiu o empate, soube ser melhor no equilibrado jogo de ontem, na Baixada, decidindo a partida em quatro minutos, com gols de Vinícius e Marcos Guilherme.

Foi a disputa mais equilibrada, como era de se esperar. O Londrina tem um bom time, com estrutura definida e um entrosamento que vem da manutenção do grupo principal por temporadas seguidas. Mas o Atlético cresceu muito com a mão de Paulo Autuori e ontem soube construir o resultado, oferecendo a posse de bola ao adversário e explorando erros de passe para explorar a velocidade de seus atacantes. E quando foi atacado, contou com seu goleiro, Weverton, impecável em duas finalizações mortais, de Bruno Batata e Germano.

Coritiba, Paraná Clube e Atlético se garantiram (nesta ordem) para a semifinal e ganham, então, companhia inesperada do surpreendente PSTC, que certamente provocou barulho e buzinaço em Cornélio.

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PSTC x Coritiba, Paraná Clube x Atlético – domingo que vem vai ser quente.