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Aos poucos, o Atlético vai se acertando. As coisas não são muito fáceis, pois o que existe é um trabalho de reconstrução, conduzida pelo técnico Juan Carrasco. Principalmente na recuperação da confiança de alguns jogadores, praticamente queimados em temporadas anteriores e que ganham fôlego para uma retomada.

Bruno Furlan, por exemplo, de quem muitos já nem mais se lembravam, Subiu para o time titular como talento bruto, marcou um belo gol em seus primeiros dias, jogou mais um pouco e desapareceu. Até ressurgir nesse jogo de ontem, em Paranaguá, com participação direta na mudança de comportamento do ataque atleticano em campo. Com ele, explorando bem as jogadas da esquerda, os espaços se abriram e as chances começaram a chegar.

Paulo Baier marcou o primeiro, num rebote, e ele mesmo, Furlan, entrou decidido para fechar o placar, dominando com perfeição uma bola estourada, tirando do goleiro e tocando para o gol vazio.

Carrasco também vai mostrando seu estilo. Se está ruim, troca. Que o diga Nieto, substituído aos 30 do primeiro tempo. Ainda há muito a corrigir, mas o Atlético demonstra estar em um bom caminho.

Aí fica fácil

O adversário é frágil, não de graça o último colocado do campeonato. Mas, ainda assim, a goleada do Coritiba sobre o Iraty, sábado, foi convincente e animadora – tornou o jogo fácil. Lembrou (ainda de leve, muito de leve) aquele time do ano passado, insaciável na busca da vitória, sem se importar se o oponente oferecia resistência ou não.

Até que, num dado momento do jogo, ameaçou relaxar. Acordado pelo gol do Iraty, foi lá e definiu a partida em poucos minutos. Com a feliz comprovação do acerto na contratação desse Renan Oliveira, que ainda menino encantava os torcedores do Atlético Mineiro e depois andou se atrapalhando na carreira.

Agora, novamente dirigido por Marcelo Oliveira (com quem subiu para o time profissional do Galo), parece estar centrado na retomada de seus melhores momentos técnicos. Entrou bem no jogo, muito à vontade, e fez dois gols importantes para a consolidação do resultado.

O Coritiba já está se encontrando, se redescobrindo. Sábado foi muito mais rápido na zaga (com Demerson), mais qualificado na saída de bola (com Tcheco) e mais efetivo no ataque a partir da entrada em campo de Leonardo. A diferença dele para Marcel é a movimentação, permitindo mais espaço para a aproximação de quem mais possa bater a gol. Foi assim o quinto gol. Enquanto os zagueiros saíam da área, preocupados com ele, Renan Oliveira foi entrando, foi chegando, e finalizou com sucesso.

Como a base é a mesma do ano passado, reorganizar as peças seria apenas uma questão de tempo. E a terceira vitória consecutiva do Coxa atesta a qualidade na reposição do grupo de trabalho. Tudo leva a crer que 2012 também será um ótimo ano.

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