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A derrota em Londrina foi um acidente de percurso. Foi essa a impressão deixada ontem pelo Paraná, ao vencer o Atlético e recuperar a liderança do Paranaense. O clássico foi equilibrado até os tricolores perderem o zagueiro Zé Roberto, expulso. À essa altura o placar já era favorável, com o belo gol de Robson, desnorteando o zagueiro Vilches, que, driblado, caiu sentado antes da finalização fatal.

E o que se viu no segundo tempo foi uma avalanche atleticana na área paranista, com bola na trave de André Lima e a defesa se virando como podia.

Nos instantes finais o Atlético pôs em campo o maior número possível de atacantes, enquanto o Paraná, de defensores. E assim o resultado foi garantido, com a importante vitória tricolor no primeiro clássico da temporada, derrubando o último invicto do campeonato.

Sem rumo

O Coritiba ainda não se encontrou. Depois de sofrer para empatar com o Rio Branco, em casa, não conseguiu segurar o resultado e foi derrotado para o PSTC, na festiva Cornélio Procópio, que parou para lotar o estádio e acompanhar a partida.

Claro que a partida teve lances que poderiam ser decisivos para o Coritiba, ambos com Leandro. O primeiro foi o gol legítimo dele, depois do rebote do travessão (a bola quicou na linha do gol e voltou). Ele estava em posição legal, marcou e o lance foi anulado pelo auxiliar. Tanto quanto o do Londrina, em Foz, com Bruno Batata, também invalidado pela arbitragem. Lances decisivos, que poderiam ter modificado os resultados.

Mas o Coritiba teve mais chances, a mais clara com o mesmo Leandro, que enfileirou zagueiros nos dribles, passou também pelo goleiro e ainda quis mais um drible, talvez para entrar com bola e tudo. Permitiu recuperação a Spice, perdendo a chance mais clara da partida.

O PSTC soube reagir, empatou logo no início do segundo tempo e virou quase no fim, quando o reserva Lucão, cuja presença vinha sendo clamada pela torcida, conduziu um lance individual, finalizando com sucesso.

Resultado preocupante pelo que se poderia esperar do Coxa na temporada. Será dependência de Kleber, coincidentemente ausente desses dois últimos jogos em que apenas um ponto foi conquistado em seis disputados? Parece que sim e, se assim for, é de se esperar dias mais difíceis pela frente. A começar pelo confronto de domingo, o clássico contra o líder Paraná.

Carinho

Fazia tempo que não acontecia. Foi um impacto altamente positivo a maneira como fomos (imprensa de fora) recebidos em Cornélio Procópio. Ao contrário do que acontece na maioria dos estádios, onde alguns nos vêem como inimigos, a cordialidade da família procopense foi de emocionar. Bom seria se fosse sempre assim.

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