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Era um de cada lado. Situações idênticas, um craque diferenciado e o restante da equipe composto de coadjuvantes no objetivo de chegar o mais longe possível nessa Eurocopa que se aproxima do fim.

Cristiano Ronaldo e Bale, parceiros de ataque no Real Madrid, definiriam ontem quem chegaria à final da competição. Tudo dependeria de dois fatores: desempenho individual das estrelas e rendimento dos apoiadores para permitir lastro às melhores jogadas.

Venceu Ronaldo, que, além de ter sido mais protagonista, mais inspirado, com participação direta nos dois gols da partida (no que fez e no passe que deu para Nani), teve bom respaldo dos companheiros na justa vitória portuguesa sobre o País de Gales.

Portugal está novamente na final, 12 anos depois da frustração de perder um título em casa.

E hoje tem França e Alemanha, clássico entre dois campeões mundiais, para se conhecer o outro finalista. A Alemanha renova, mas mantém a base vencedora do título no Brasil, apresentando um futebol mais pragmático e sempre eficiente. A França, de seu lado, oferece mais opções e novidades, entrosando um time novo que ainda deve ir muito longe à medida que for pegando mais e mais entrosamento.

Para o embate de hoje é muito difícil escolher um favorito, pois qualquer palpite pode ser furado, tamanho o equilíbrio entre as partes. Com todo o respeito que os alemães merecem, gostaria que desse França, para a valorização da interessante e criativa renovação que o técnico Didier Deschamps vem conduzindo.

Algo está faltando

E quando tudo indicava a real possibilidade de o Paraná chegar ao degrau de cima da classificação da Série B, veio aquele 0 a 0 insosso a ceifar as esperanças de todos os paranistas envolvidos no confronto – jogadores, comissão técnica, dirigentes e a torcida.

Mas tanto o time quanto a torcida ficaram devendo.

O time por não conseguir finalizar com sucesso, apesar das tantas oportunidades criadas, algumas neutralizadas pelo goleiro do Avaí – afinal de contas, ele está lá para isso – e outras desperdiçadas por falta de maior precisão no arremate, de melhor pontaria.

E a torcida por não ter ido fazer a parte que lhe cabia. Já nem digo daqueles sempre presentes, na boa ou na pior, mas sim dos demais, que cobram maior atenção da imprensa, maior participação dos dirigentes, maior entrega dos jogadores e, quando chega a hora de interagir, simplesmente desaparecem.

O profissional que está lá dentro de campo percebe essa indiferença e se frustra ao constatar que nem mesmo nos melhores momentos vem o apoio de quem poderia ser fundamental na liga para devolver o Paraná Clube à Primeira Divisão nacional.

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