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O futebol paranaense perdeu ontem um dos seus nomes mais importantes. Domingos Moro foi competente dirigente do Coritiba, mas o que marcou mesmo sua passagem por aqui foi sua atuação como advogado no meio esportivo. Defendia o Atlético, sempre com competência e criatividade e ganhou causas importantes para os rubro-negros. Pena que teve de ir embora. Só podemos lamentar a perda.

Renatinho, sempre ele

torcida do Paraná Clube já começa a se preocupar com o meia Renatinho. A cada gol que ele faz, mais longe parece estar do clube, pelo interesse que desperta em outras agremiações neste início de temporada.

E ontem foi novamente assim. Depois de garantir a classificação da equipe para a segunda fase da Copa do Brasil – com o empate no último lance da partida contra o São Bento, em Sorocaba -, foi novamente dele o lance fatal da vitória sobre o J. Malucelli que devolveu a liderança do campeonato paranaense aos paranistas.

O jogo foi equilibrado e o meia fez novamente a diferença a favor de sua equipe. Já os meninos do Atlético não conseguiram segurar as pontas em Prudentópolis e perderam para o Prude nos instantes finais. Como o foco do clube é a terceira fase da Copa Libertadores, que começa no meio de semana, o resultado negativo até que foi bem absorvido. Por duas razões. Primeiro, por haver ainda tempo de recuperação na própria competição. E, segundo, pelo fato de o Prudentópolis estar fazendo uma campanha respeitável, ainda se mantendo invicto e com boa pontuação – vice-líder – na disputa.

A falta do 10

Enquanto isso, o Coritiba continua devendo. Sábado penou para vencer o Foz do Iguaçu, último colocado do campeonato. Passou sufoco, teve dificuldades para construir as jogadas de meio e ainda viu alguns buracos na defesa.

Acontece que o técnico Paulo Cesar Carpegiani está tentando fazer a equipe jogar conforme sua filosofia de jogo e não com as ferramentas que lhe são oferecidas. Ele mesmo admitiu isso na entrevista que concedeu após a partida, afirmando ter desistido de encontrar o “camisa 10” dentre os atletas que estão à sua disposição. E admitiu ter desistido do sistema tático que considera ideal.

Acordou a tempo, depois de perder quase um mês nesta busca estéril. Adaptar um time às próprias convicções técnicas é prerrogativa para poucos. Ou para treinadores de seleção ou dos supertimes mundiais. Como o orçamento do clube não permite alimentar grandes sonhos, Carpegiani, bom estrategista que é, tem de dar um jeito com a mão de obra disponível.

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