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Vamos reconhecer. O pessoal do J. Malucelli está fazendo um bom trabalho e a liderança do turno do Paranaense não pode ser creditada ao acaso. Se há instabilidade na administração puramente fria e comercial de um clube S/A (que por conta disso já mudou quatro vezes de nome em tão pouco tempo de existência), é importante ressaltar o momento de alta que leva o time à ponta de cima da classificação.

Com todos os méritos o Jotinha está na frente dos demais, talvez agora movido um pouco mais pela paixão e não apenas pelos números exatos de uma administração comercial. Números que levaram (e os Malucelli ficaram aborrecidos quando escrevi sobre isso na ocasião) o então Malutrom a desistir de uma Segunda Divisão nacional, cuja vaga havia conquistado com um brilhante título da Terceira Divisão, por falta de definição de subsídios para viagem e hospedagem (que dali uma semana foram confirmadas pela CBF).

Com a vitória (que parecia fácil) apertada contra o Operário, a primeira posição foi assegurada também por conta do empate do Coritiba contra o seu azarão principal, o Arapongas. Jogo insosso no primeiro tempo, mas bem jogado no segundo, quando os locais marcaram na frente, mas o Coxa foi atrás e permitiu a Alex fazer seu primeiro gol no retorno ao clube. E de cabeça, atributo que não está entre os seus mais fortes.

Mas o jogo ficou nisso. Interessante foi observar a variação tática proposta pelo técnico Marquinhos Santos, recuando Chico para a função de um terceiro zagueiro e abrindo Gil de um lado e Patric de outro. O jogo fluiu mais fácil e o time pode ter encontrado uma interessante alternativa de mudança em momentos difíceis.

Momento difícil passa o Atlético, pelo menos nesse Estadual. O time clone, mesmo estreando reforços, foi impotente para impedir a recuperação do Londrina, que agora tem novamente a liderança ao alcance. Perdeu de novo e se arrasta lá pela metade de baixo da classificação. Enquanto isso – é bom que se diga -, o time titular foi campeão da Marbella Cup, na Espanha, vencendo o Dínamo Bucareste. Título internacional, bacana, mas contra adversários de segundo escalão, é bom lembrar. O único clube de maior gabarito, o Dínamo de Kiev, jogou com reservas. Se valeu o investimento ainda é cedo para tentar avaliar. Pelo menos foi campeão lá fora e atraiu a atenção.

O Paraná, de seu lado, fechou a rodada com uma vitória sofrida contra o Rio Branco, que criou mais chances reais de gol até sofrer o do Zé Luís. O resultado foi muito importante, pois colou no líder, com o mesmo número de pontos, e tem confronto direto no meio de semana na disputa pela primeira colocação.

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