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Difícil fazer uma análise da F1 no GP do Bahrein sem falar da instabilidade política no pequeno país no Oriente Médio. Mas, se as autoridades locais conseguiram se impor e garantir a corrida deste fim de semana, não será este colunista que irá julgar o que a imprensa mundial tem chamado de "gananciosa" e "alienada" a decisão de correr neste domingo em meio à tanta confusão.

Mas é bom que se diga: a comparação de Sebastian Vettel sobre a situação do Bahrein com o Brasil foi bastante infeliz. Ao contrário do que muita gente imagina, os estrangeiros no paddock da F1 são unânimes em apontar a prova brasileira como uma das mais aguardadas do ano.

A corrida em São Paulo tem público apaixonado e uma atmosfera eletrizante, me contam sempre que pergunto a eles no paddock, seja aqui seja em qualquer outra etapa da F1. O GP em Interlagos é capaz de contagiar até mesmo os mais frios dos ingleses, alemães, finlandeses etc.

Obviamente, a cidade de São Paulo tem problemas. Muito mais até do que outras megalópoles com mais de dez milhões de habitantes. Por isso, as recomendações sobre segurança são severas e extremamente necessárias (conheço colegas brasileiros que já tiveram equipamentos roubados na saída de Interlagos na F1).

Só que o medo da categoria, neste fim de semana, é outro: o de ataques terroristas ou protestos violentos. Contra estes é muito mais difícil se prevenir. Sendo assim, a comparação de Vettel foi bem equivocada. Que a incomum maré sem boas apresentações do alemão da Red Bull não lhe tire também o bom senso em suas entrevistas...

Bruno Senna

Falando sobre a ação nas pistas, estou ansioso para ver como Bruno Senna conseguirá manter a ótima sequência de resultados positivos. Lembrando que a Williams o priva de uma das sessões de treinos livres, o desempenho frente a Pastor Maldonado fica ainda mais impressionante.

O sobrinho de Ayrton Senna começou bem na Lotus Renault no ano passado, mas depois fez corridas medianas. Agora, parece engatar novamente rumo a uma carreira sólida na F1.

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