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Ao contrário do ano passado, quando jogou tardiamente apenas um torneio amistoso, a tímida Marbella Cup, na Espanha, a equipe principal do Atlético entrará rasgando na temporada 2014. Nesta quarta-feira, diante do Sporting Cristal, em Lima, no Peru, o Furacão estreia na sua principal competição do ano, a Libertadores, ainda na fase pré-grupos, de certa forma blindado do turbilhão de pressões que rondam o clube.

Enquanto o presidente Mario Celso Petraglia corre desesperadamente para concluir a Arena da Baixada e escapar da humilhação de o estádio ficar fora da Copa e o time sub-23 começa a sentir o bafo quente da torcida por não ter vencido no Paranaense, o grupo principal está focado 100% na pré-Libertadores. O que é essencial para um elenco que nem teve tempo de saber exatamente como trabalha o novo técnico.

Com menos de um mês à frente do Atlético, o espanhol Miguel Ángel Portugal já chegou tendo de dissecar de imediato as qualidades dos jogadores no primeiro treino para conseguir montar a equipe para a partida no Peru. Também teve de remontar o esquema tático, agora um 4-3-3, para suprir a falta de Everton, o motor rubro-negro na conquista da vaga na Libertadores e do vice na Copa do Brasil. Há ainda a dificuldade da língua: ter de passar tantas orientações em um curto espaço de tempo sem saber português não deve ser nada fácil.

Diante disso, o que o Atlético precisa é justamente paz e tranquilidade para buscar o resultado contra o Sporting Cristal. Só assim poderá tentar engrenar na temporada desde o começo. Porque se Portugal começar mal o trabalho, será difícil para os torcedores terem mais uma preocupação para encarar. As batatas que Petraglia pediu para a torcida plantar já poderão estar assando.

Ataque tricolor

O técnico Milton Mendes reclamou das finalizações do Paraná na derrota para o Coritiba no clássico de domingo. Teoricamente jogando com um time mais ofensivo, com três atacantes – Luisinho, Carlinhos e Paulo Roberto –, o Tricolor pouco perigo levou ao gol da gurizada coxa. Fica a pergunta: não valeria a pena o time ter segurado Reinaldo no grupo? O experiente atacante jogava pouco pelas constantes lesões, mas quando entrava, era eficiente e resolvia. Ou mesmo o argentino JJ Morales, que não tinha uma técnica nada refinada, mas botava fogo na equipe com sua raça?

Nos trilhos

Sem as equipes principais de Atlético e Coritiba na disputa, até aqui o Paranaense tem cumprindo sua função: dar mais destaque às equipes do interior e revelar nos times da base futuros reforços para a dupla Atletiba. Que continue assim. Porque não há nada mais a se esperar desse campeonato.

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