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Está mais do que provado que pontos corridos são sucesso de crítica e bilheteria. Recordes em cima de recordes nos estádios – média de quase 30 mil torcedores na última rodada na Série A. Caiu no gosto da galera e deve seguir assim para todo o sempre, amém.

A Série B também ficou mais atraente e enxuta como está, imitando a Primeira Divisão. As duas séries estão mais próximas uma da outra, em termos de interesse e importância.

Há pouco tempo não tínhamos as tabelas de classificação de ambas lado a lado nos jornais, para acompanhar o sobe-e-desce. Hoje elas quase se fundem, ainda que uma guarde o melhor do cardápio, enquanto a outra mastiga carne de pescoço.

Talvez a proximidade entre elas seja o tempero necessário para o sucesso que vemos nas duas. A Segundona, portanto, não é tão ruim assim.

O problema é a Série C. Alguém tem notícia do que anda acontecendo na Terceirona?

Já pensou seu time estar entre outros 63, disputando quatro fases em intermináveis turnos e returnos, onde apenas quatro subirão para a Série B?

Ah, meu caro... lá sim é o fundo do poço, o endereço do tinhoso. Lá não tem queda porque não há mais para onde cair. A Terceirona está na fase final, com oito valentes disputando as quatro vagas à desejada (!?!) Série B.

Amanhã tem rodada. Gostaria de ver o acesso do Bahia – de grande e simpática torcida –, ora na terceira colocação, com seis pontos, um a menos que o líder Atlético-GO e o vice Bragantino. O ABC segue em quarto, com quatro pontos.

Assim, se a Série C é o verdadeiro inferno, a Série B é apenas o canto da sala de aula reservado aos maus alunos, que terão ainda chance de retornar às suas carteiras para refazer as provas e, se aprenderam mesmo a lição, voltar à Série A.

Se isso servir de consolo ao Paraná Clube...

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Depois da galhofa sobre espionagens na Fórmula 1, os homens do automobilismo fecharam a temporada com mais uma patuscada, a saideira.

Consumado o Grande Prêmio Brasil com Raikkonen montando a zebra e bebendo a vitoriosa caipirinha, chega à sala de imprensa de Interlagos a notícia de fraude nos combustíveis de três pilotos, Rosberg, Kubica e Heidfeld, 4.º, 5.º e 6.º colocados na corrida.

Histeria entre os jornalistas, que já haviam desligado seus laptops e só pensavam em ir pra casa.

Com a desclassificação dos três, Hamilton, o noviço, seria o campeão. Quatro horas depois de bolacha salgada e água mineral na sala de imprensa, chega a confirmação de que tudo iria ficar como já estava. Foi só para estragar a janta dos jornalistas, esses plantonistas crônicos de estômago de ferro.

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Minha saideira, ainda sobre indústria automobilística. De Millôr, o guru do Meyer, na última Veja: Neste ano o Brasil atingiu o recorde anual de vendas de automóveis, 2 milhões de veículos. E eles ainda comemoram!!!

tiagorecchia@gazetadopovo.com.br

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