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Não anda nada fácil a vida do torcedor coxa-branca. Os nervos an­­dam a flor da pele – e ossos. Brrr! Vendo seu time na soleira de conquistar o inédito título da Copa do Brasil, convivem com uma inquietante desconfiança. Depois dos 6 a 0 no Palmeiras, o Alviverde esqueceu o caminho do gol. O último tento importante foi contra o Ceará, 1 a 0, de Aqui­­no, garantindo in­­gres­­so às finais do torneio nacional com o Vasco.

Depois, pelo Brasileirão, Leonardo, junto com os reservas, fez um, na derrota para o Corin­­thians (2 a 1). Pouco, muito pouco pelo histórico recente. E isto vem botando todo mundo a se perguntar onde diabos foram parar os gols da equipe sensação da temporada. Desapareceram em um momento em que mais deveriam dar as caras. A derrota por 1 a 0 para o Vasco não chegou a ser um desastre, mas preocupa. Não pelo gol solitário do Baca­­lhau, mas pelo sumiço dos gols do Vô Coxa.

Se Marcos Aurélio, Donizete e Rafinha voltarem a jogar juntos na finalíssima, os gols deverão reaparecer. Gols, no plural. Não precisa ser seis. Uns três está bom. O embate de menor temperatura de amanhã, entre os reservas de Coxa e Vasco, no Couto, talvez sirva para alguma orientação sobre os caminhos que levam ao gol. E, sobretudo, dar uma relaxada na torcida.

E se isto não bastar, talvez o remédio seja escutar, até quarta-feira, "You Shook Me All Night Long", do AC/DC, que segundo estudo de cientistas australianos, divulgado ontem, acalma tubarão branco – tentei aqui, mas não deu certo. A proximidade do deadline da Redação não ajudou muito.

Guerrón não deverá jogar contra o Palmeiras, hoje. Está lesionado no joelho, segundo a comissão técnica do Atlético. Mas a contusão deve ter sido mesmo na língua. O atacante equatoriano, de 1 milhão de euros, disse a uma rádio de seu país que estaria negociando com o russo CSKA Moscou, no início da semana.

Quando as confidências do guapo chegaram aos ouvidos dos caciques do CAP, Guerrón ficou contundido no mesmo instante. Mas o negócio, se sair mesmo, deverá ser uma boa. E ele só jogava porque é muito caro para não jogar. Além de repor o investimento, melhor não fazer gols na Eurásia do que na Baixada.

E essa agora, do Diego, vendido e recontratado pelo Paraná Clube? A Traffic comprou seu passe e o devolveu ao Tricolor. Fica até o final do ano para a Série B. Tudo como antes, só que o atacante passou de uma mão para outra. Uma maneira marota de se fazer dinheiro – papel raro na Vila –, como se você refinanciasse seu fusca para pagar dívidas. Coisa de desespero.

O Paraná Clube, neste fundamento, continua fazendo golaços contra, de causar inveja a Rafael Santos.

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