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Seguirei as linhas gerais – ou mais do que isso – de meu último post do blog Los 3 Inimigos, muito bem hospedado no portal da Gazeta do Povo, com um ou outro excerto para encher o paio.

Curioso este desempenho do Coxa nestas cinco rodadas iniciais do Estadual. Três jogos na Vila Capanema e dois fora. Cinco vitórias. E isso na condição de desabrigado, um pobre sem-teto. Tivesse havido derrotas, a culpa seria da Vila, da falta de telhado próprio, etc.

Atuação melhor do que o dono da casa, o Paraná, que venceu uma, 2 a 1 no Paranavaí, e perdeu outra, no jogo inaugural do Estadual, contra o Rio Branco, também por 2 a 1. Teve oportunidade de fazer uma terceira partida no Durival Britto, contra o Iraty, mas a chuva e as condições do gramado adiaram o jogo.

O Coxa já havia detonado o gramado do rival Tricolor com suas chuteiras atrás das vitórias e agora terá de recorrer a outro valhacouto (lugar seguro; refúgio; amparo etc.; curiosa palavra para o Coxa neste momento, não? Cai como uma luva).

O Paraná havia emprestado seu campo para apenas uma ou duas partidas ao vizinho sem-teto. Porém ele foi ficando, ficando, e fez três jogos ali. O Tricolor teve de botar uma vassoura atrás da porta para que o Alviverde fosse embora.

E foi. Jogará, ao menos contra o Iraty, em Paranaguá, no estádio da Prefeitura, o Fernando Charbub Farah. O Rio Branco deve ter ouvido falar do "ficão" verde e não cedeu seu Caranguejão, como desejava o Coxa.

Mas por enquanto, no meio da semana, encara o Operário – que afinou depois da vitória na Arena e já contabiliza três derrotas em sequência –, em Ponta Grossa, com transmissão pela tevê aberta e tudo.

É um sem-teto "metido" este.

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O Paraná Clube não se saiu tão mal assim, arrancando – ou melhor, cedendo – o empate com o Cianorte, no Albino Turbay. O Cianorte é boa pule para ficar entre os oito na fase supermando. Mas fazer um gol aos 45 minutos do segundo tempo e tomar o empate aos 49 é de arrancar cabelos até de paranistas carecas.

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E nada mais do que missão compulsória o Atlético vencer o "Corinthianzinho", concorrente direto à ponta da tabela, na Arena: 2 x 0, gols do capitão e "não-sei-se-gosto-ou-não-gosto" (sentimento comum de torcedores em relação ao baiano) Alan Bahia, que tornou-se o terceiro artilheiro da fase Arena. Mas está bem longe de Alex Mineiro, com 50 gols; e mais longe ainda, bem distante, dos 65 gols do outro "não-sei-se-gosto-ou-não-gosto" Kléber Pereira.

O CAP tem boa oportunidade de encostar ainda mais no topo, com uma sequência privilegiada de jogos em Curitiba, dois da Arena e um na Vila. Não, não é contra o Coxa, é contra o Paraná mesmo.

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